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01/12/2003 - 11h01

Mulher de diretor da Shell está em coma e corre risco de morte

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da Folha Online

É grave o estado de saúde de Michelle Staheli, 34, mulher do diretor de Gás e Energia da Shell, Todd Staheli, 39, que foi assassinado no domingo, no condomínio de classe média alta Porto dos Cabritos, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Michelle está em coma profundo, internada na UTI do hospital Copa D'Or. Ela teve traumatismo cranioencefálico. Michelle sofreu cortes profundos na região dos olhos e nariz.

Ela passará por uma tomografia nesta segunda-feira para que os médicos observem se houve evolução clínica. Um boletim médico deverá ser divulgado à tarde.

A.C. Fernandes/Folha Imagem
Entrada do condomínio onde morreu o diretor da Shell


O casal foi encontrado às 6h30 deste domingo pelo filho de 10 anos, que entrou no quarto atraído pelo despertador que não parava de tocar. A filha mais velha telefonou para um amigo da família, também funcionário da Shell, que acionou a polícia, o Corpo de Bombeiros e a alta direção da empresa.

Segundo o delegado titular da 16ª DP, Marcus Henrique Alves, que investiga o caso, não foi encontrada nenhuma arma no local. Os policiais não têm certeza nem mesmo sobre o tipo de arma usada. Segundo a Secretaria de Segurança do Estado, eles foram atingidos por um objeto cortante, mas que não seria faca nem tesoura. Uma das hipóteses é a de que tenha sido uma machadinha.

Depoimentos

Segundo o delegado, a empregada e o motorista da casa trabalham de segunda a sexta-feira. O motorista prestou depoimento por duas horas mas, segundo a polícia, ele não deu informações relevantes para o esclarecimento dos crimes.

Funcionários do condomínio e amigos das vítimas ainda serão ouvidos pela polícia. Peritos deverão fazer nesta segunda-feira nova análise na casa do diretor.

O casal, de nacionalidade norte-americana, mudou-se para o Brasil havia apenas três meses, com os quatro filhos: três meninas --de 13, 8 e 3 anos-- e o menino. As crianças, que não têm parentes no Brasil, estão com amigos dos pais. Os nomes não foram divulgados.

Com Folha de S.Paulo, no Rio

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