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12/12/2003 - 09h45

Polícia do Rio "caça" cantor Belo

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da Folha Online

Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro tentam localizar o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. Ele foi condenado nesta quinta-feira pela Justiça, em segunda instância, a oito anos de prisão por tráfico e associação para o tráfico.

Um mandado de prisão contra o pagodeiro foi expedido pela 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio. Ele continua foragido. Durante a madrugada desta sexta-feira, policiais realizaram buscas na casa do cantor e em casas noturnas, mas não localizaram Belo. As buscas continuam.


E.Rodrigues/Folha Imagem
O cantor Marcelo Pires Vieira
Belo havia sido condenado, no final de dezembro de 2002, a seis anos de prisão. A sentença foi divulgada no começo de janeiro. Ele chegou a ficar preso, mas, por decisão da Justiça, obteve o direito de recorrer em liberdade.

No entanto, a Justiça confirmou a prisão e aumentou a pena em dois anos. O desembargador Flávio Magalhães afirma que Belo teve a pena aumentada por "sua conduta censurável ter repercutido de forma desfavorável nos admiradores adolescentes". O advogado de Belo não foi localizado.

Outros acusados

A Justiça também condenou a oito anos de prisão, pelos mesmos crimes, Antonio Carlos Ferreira Gabriel, o Rumba, ex-presidente da associação de moradores da favela do Jacarezinho (zona norte).

Além deles, outras 20 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público no ano passado por envolvimento no mesmo processo, entre elas Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco --acusado também pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Ele teve a pena aumentada de 13 para 15 anos de prisão.

Crime

As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte).

Vado foi morto em 20 de agosto do ano passado, durante confronto com policiais militares na favela.

Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.

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