Publicidade
Publicidade
12/12/2003
-
16h20
da Folha Online
O advogado Cesar Ferraro afirmou que solicitará ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) um habeas corpus em favor do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. Ele foi condenado nesta quinta-feira (11) pela Justiça do Rio, em segunda instância, a oito anos de prisão por tráfico e associação para o tráfico de drogas. Um mandado de prisão contra o pagodeiro foi expedido pela 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça).
A Polícia Civil tenta localizar o cantor. Ferraro afirma que "não se conversou" sobre a possibilidade de Belo entregar. "A primeira preocupação é buscar um habeas corpus, que até segunda-feira estará impetrado", disse à Folha Online.
Segundo o advogado, o cantor ficou "chocado com a condenação [desta quinta-feira], mas, ao mesmo tempo, está confiante".
Sentença
No ano passado, o cantor foi indiciado pela Polícia Civil e, após uma semana foragido, se apresentou e ficou cerca de um mês preso na DAS (Delegacia Anti-Sequestro), mas foi beneficiado por um habeas corpus. Belo havia sido condenado, no final de dezembro de 2002, a seis anos de prisão. A sentença foi divulgada no começo de janeiro, mas ele obteve o direito de recorrer em liberdade.
No entanto, ao analisar recurso da Promotoria, os desembargadores da 8ª Câmara Criminal aumentaram a pena e expediram novo mandado de prisão contra o cantor, nesta quinta-feira.
O desembargador Flávio Magalhães afirma que Belo teve a pena aumentada por "sua conduta censurável ter repercutido de forma desfavorável nos admiradores adolescentes", de acordo com o TJ.
Crime
As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte). Vado foi morto em 20 de agosto do ano passado, durante confronto com policiais militares na favela.
Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
Leia mais
Entenda o caso que envolve o cantor Belo
Advogado diz que pedirá habeas corpus em favor do cantor Belo
Publicidade
O advogado Cesar Ferraro afirmou que solicitará ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) um habeas corpus em favor do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. Ele foi condenado nesta quinta-feira (11) pela Justiça do Rio, em segunda instância, a oito anos de prisão por tráfico e associação para o tráfico de drogas. Um mandado de prisão contra o pagodeiro foi expedido pela 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça).
A Polícia Civil tenta localizar o cantor. Ferraro afirma que "não se conversou" sobre a possibilidade de Belo entregar. "A primeira preocupação é buscar um habeas corpus, que até segunda-feira estará impetrado", disse à Folha Online.
Segundo o advogado, o cantor ficou "chocado com a condenação [desta quinta-feira], mas, ao mesmo tempo, está confiante".
E.Rodrigues/Folha Imagem |
O cantor Marcelo Pires Vieira |
No ano passado, o cantor foi indiciado pela Polícia Civil e, após uma semana foragido, se apresentou e ficou cerca de um mês preso na DAS (Delegacia Anti-Sequestro), mas foi beneficiado por um habeas corpus. Belo havia sido condenado, no final de dezembro de 2002, a seis anos de prisão. A sentença foi divulgada no começo de janeiro, mas ele obteve o direito de recorrer em liberdade.
No entanto, ao analisar recurso da Promotoria, os desembargadores da 8ª Câmara Criminal aumentaram a pena e expediram novo mandado de prisão contra o cantor, nesta quinta-feira.
O desembargador Flávio Magalhães afirma que Belo teve a pena aumentada por "sua conduta censurável ter repercutido de forma desfavorável nos admiradores adolescentes", de acordo com o TJ.
Crime
As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte). Vado foi morto em 20 de agosto do ano passado, durante confronto com policiais militares na favela.
Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice