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22/12/2003
-
09h46
do Agora
Natal começa em casa. É pensando nisso que muitos paulistanos investem tempo e dinheiro para enfeitar o local onde moram. Além da satisfação pessoal, o que mais estimula essas pessoas é a vontade de despertar nos corações o espírito natalino. E, nessa hora, pouco importa a crise econômica ou os cercos policiais contra enfeites natalinos piratas no centro da capital --a expectativa dos lojistas é que as vendas deste ano sejam 3% maiores em relação as do ano passado.
Um dos exemplos de que o espírito do Natal é capaz de preencher uma casa inteira de luz e mensagens de amor é o metalúrgico Ivan Fernandes, 31, que, há nove anos, enfeita toda a parte externa da sua casa, na periferia de Mauá (ABC). São 30 mil lâmpadas de todos os tamanhos e cores.
A façanha, porém, custa caro. Neste ano, Fernandes e parentes desembolsaram R$ 15 mil. "Fico os dois últimos meses do ano montando o telhado. Já cheguei a quebrar 200 telhas, mas não desisto", diz o metalúrgico. "Quando batia o cansaço, lembrava da alegria que senti nos outros anos ao receber a visita das pessoas e continuava."
Fila na rua
Em dezembro, cerca de 200 pessoas, por dia, passam em frente à casa de Fernandes para apreciar a decoração. "Acredito que é dessa maneira que a gente faz com que o Natal continue a existir", afirma, orgulhoso.
Mas não é só do lado de fora das casas que a magia do Natal se materializa em forma de brilhos e música. Na Vila Gustavo (zona norte da capital), um casal constrói, há 30 anos, um presépio com peças motorizadas e iluminadas. A maioria das 44 imagens foi modelada pelo mecânico Alcides Martins, 69, e vestida por sua mulher, a dona-de-casa Nena Gomes Martins, 68.
Segundo o casal, o presépio começou pequeno. Hoje tem 6 m2 e já não cabe mais na sala --há seis anos é montado na cozinha. Adaptada com cenas típicas brasileiras, a obra é aprimorada a cada ano. "É a maneira que encontramos de plantar a semente do Natal no coração das crianças que olham a imagem de Jesus", diz, emocionado, Martins.
Já para a dona-de-casa Nazira Maluf, 50, a satisfação e o prazer do Natal são traduzidos em uma coleção de papais noéis de todos os gostos e tamanhos. São seis salas repletas deles em sua casa, na Vila Madalena (zona oeste).
Há bons velhinhos que cantam e dançam e os que contam histórias natalinas em vários idiomas. "Faço isso há dez anos. Não acho exagero. O que faço é admirar o Natal e, principalmente, a beleza do bom velhinho."
Especial
Você gosta de enfeitar a casa para o Natal? Vote!
Metalúrgico gasta R$ 15 mil para enfeitar a casa para o Natal
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Natal começa em casa. É pensando nisso que muitos paulistanos investem tempo e dinheiro para enfeitar o local onde moram. Além da satisfação pessoal, o que mais estimula essas pessoas é a vontade de despertar nos corações o espírito natalino. E, nessa hora, pouco importa a crise econômica ou os cercos policiais contra enfeites natalinos piratas no centro da capital --a expectativa dos lojistas é que as vendas deste ano sejam 3% maiores em relação as do ano passado.
Um dos exemplos de que o espírito do Natal é capaz de preencher uma casa inteira de luz e mensagens de amor é o metalúrgico Ivan Fernandes, 31, que, há nove anos, enfeita toda a parte externa da sua casa, na periferia de Mauá (ABC). São 30 mil lâmpadas de todos os tamanhos e cores.
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Fila na rua
Em dezembro, cerca de 200 pessoas, por dia, passam em frente à casa de Fernandes para apreciar a decoração. "Acredito que é dessa maneira que a gente faz com que o Natal continue a existir", afirma, orgulhoso.
Mas não é só do lado de fora das casas que a magia do Natal se materializa em forma de brilhos e música. Na Vila Gustavo (zona norte da capital), um casal constrói, há 30 anos, um presépio com peças motorizadas e iluminadas. A maioria das 44 imagens foi modelada pelo mecânico Alcides Martins, 69, e vestida por sua mulher, a dona-de-casa Nena Gomes Martins, 68.
Segundo o casal, o presépio começou pequeno. Hoje tem 6 m2 e já não cabe mais na sala --há seis anos é montado na cozinha. Adaptada com cenas típicas brasileiras, a obra é aprimorada a cada ano. "É a maneira que encontramos de plantar a semente do Natal no coração das crianças que olham a imagem de Jesus", diz, emocionado, Martins.
Já para a dona-de-casa Nazira Maluf, 50, a satisfação e o prazer do Natal são traduzidos em uma coleção de papais noéis de todos os gostos e tamanhos. São seis salas repletas deles em sua casa, na Vila Madalena (zona oeste).
Há bons velhinhos que cantam e dançam e os que contam histórias natalinas em vários idiomas. "Faço isso há dez anos. Não acho exagero. O que faço é admirar o Natal e, principalmente, a beleza do bom velhinho."
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