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24/12/2003
-
09h37
da Folha Online
A defesa do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, entrou com pedido de liminar em habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar revogar a ordem de prisão decretada contra o cantor pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Rio.
O cantor é acusado de tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Belo pede que a decisão do TJ seja considerada nula para que outro julgamento seja realizado. A liminar no habeas corpus deverá ser apreciada nos próximos dias pelo presidente do STJ, ministro Nilson Naves.
O cantor está foragido desde a decisão da Justiça que determinou sua prisão, no último dia 11. Ao julgar apelação do Ministério Público Estadual, o TJ aumentou a pena imposta a Belo pela Justiça de primeira instância de seis para oito anos de reclusão, em regime fechado. O TJ ainda determinou a expedição de ordem de prisão imediata contra o cantor.
A defesa do cantor alega que o Tribunal de Justiça julgou além do pedido formulado pela Promotoria. Segundo advogados do cantor, o Ministério Público não solicitou o agravamento da pena e, por isso, o julgamento do TJ deve ser considerado nulo.
Os advogados também alegam que o acusado não teve direito a defesa durante a sessão de julgamento.
Conversa
As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte).
Vado foi morto em 20 de agosto do ano passado, durante confronto com policiais militares na favela.
Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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Entenda o caso que envolve o cantor Belo
Em vídeo, cantor Belo admite ter mentido em depoimento
Defesa do cantor Belo entra com habeas corpus no STJ
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A defesa do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, entrou com pedido de liminar em habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar revogar a ordem de prisão decretada contra o cantor pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Rio.
O cantor é acusado de tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Belo pede que a decisão do TJ seja considerada nula para que outro julgamento seja realizado. A liminar no habeas corpus deverá ser apreciada nos próximos dias pelo presidente do STJ, ministro Nilson Naves.
E.Rodrigues/Folha Imagem |
O cantor Belo, que está foragido |
A defesa do cantor alega que o Tribunal de Justiça julgou além do pedido formulado pela Promotoria. Segundo advogados do cantor, o Ministério Público não solicitou o agravamento da pena e, por isso, o julgamento do TJ deve ser considerado nulo.
Os advogados também alegam que o acusado não teve direito a defesa durante a sessão de julgamento.
Conversa
As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte).
Vado foi morto em 20 de agosto do ano passado, durante confronto com policiais militares na favela.
Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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