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24/12/2003
-
09h50
da Folha Online
O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, foi condenado a oito anos de prisão por tráfico e associação para o tráfico de drogas. A Justiça do Rio aumentou a pena do cantor --anteriormente estabelecida em seis anos-- após analisar recurso do Ministério Público.
As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte). Vado foi morto em 20 de agosto do ano passado, durante confronto com policiais militares na favela.
Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
Belo foi indiciado pela Polícia Civil e ficou cerca de um mês preso na DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no ano passado, mas foi beneficiado por habeas corpus. O cantor havia sido condenado, no final de dezembro de 2002, a seis anos de prisão. A sentença foi divulgada no começo de janeiro. Belo obteve o direito de recorrer em liberdade.
No entanto, ao analisar recurso da Promotoria, os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio aumentaram a pena e expediram novo mandado de prisão contra o cantor.
O desembargador Flávio Magalhães afirma que Belo teve a pena aumentada por "sua conduta censurável ter repercutido de forma desfavorável nos admiradores adolescentes", de acordo com o TJ.
Entre outros envolvidos no mesmo processo estão Antonio Carlos Ferreira Gabriel, o Rumba, ex-presidente da associação de moradores da favela do Jacarezinho (zona norte), e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco --acusado também pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
Entenda o caso que envolve o cantor Belo
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O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, foi condenado a oito anos de prisão por tráfico e associação para o tráfico de drogas. A Justiça do Rio aumentou a pena do cantor --anteriormente estabelecida em seis anos-- após analisar recurso do Ministério Público.
As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte). Vado foi morto em 20 de agosto do ano passado, durante confronto com policiais militares na favela.
Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
Belo foi indiciado pela Polícia Civil e ficou cerca de um mês preso na DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no ano passado, mas foi beneficiado por habeas corpus. O cantor havia sido condenado, no final de dezembro de 2002, a seis anos de prisão. A sentença foi divulgada no começo de janeiro. Belo obteve o direito de recorrer em liberdade.
No entanto, ao analisar recurso da Promotoria, os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio aumentaram a pena e expediram novo mandado de prisão contra o cantor.
O desembargador Flávio Magalhães afirma que Belo teve a pena aumentada por "sua conduta censurável ter repercutido de forma desfavorável nos admiradores adolescentes", de acordo com o TJ.
Entre outros envolvidos no mesmo processo estão Antonio Carlos Ferreira Gabriel, o Rumba, ex-presidente da associação de moradores da favela do Jacarezinho (zona norte), e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco --acusado também pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
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