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09/01/2004
-
23h01
da Agência Folha, em Passo Fundo
Inconformados com a morte do filho, os pais de Daniel Bernardi Lourenço, 13, assassinado em Sananduva (RS), estão estudando a possibilidade de ingressar com uma ação contra o Estado.
Para o pai, Darci Nei de Souza Lourenço, 36, a polícia errou ao liberar o acusado, sem antes fazer um levantamento mais detalhado sobre sua identidade. "O avô do menino de Passo Fundo [Gideon Dornelles, policial militar reformado que apresentou Silva à polícia] levou ele para a delegacia e disse que ele era o autor do crime. Tinham que ter segurado ele."
Lourenço entende também que o governo do Paraná errou em não colocar o nome de Adriano da Silva no Infoseg (Sistema de Integração Nacional de Informações da Justiça e da Segurança Pública). "Se isso tivesse sido feito, meu filho não estaria morto. Além desses 12, será que ele não praticou outros crimes?", questionou a mãe, Ana Lucia Bernardi.
Com o registro da ocorrência, referente ao encontro do cadáver do filho, nas mãos, o pai disse já ter conversado com um advogado e está analisando a possibilidade de mover ação contra o Estado. "Eu sei que alguém errou."
A Secretaria da Justiça e Segurança do Rio Grande do Sul disse que possíveis erros e omissões nos casos serão analisados. Segundo a secretaria, caso problemas sejam constatados, as famílias terão toda a razão para pedir indenizações ao Estado.
Colaborou TIAGO ORNAGHI, da Agência Folha
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Para o pai, Darci Nei de Souza Lourenço, 36, a polícia errou ao liberar o acusado, sem antes fazer um levantamento mais detalhado sobre sua identidade. "O avô do menino de Passo Fundo [Gideon Dornelles, policial militar reformado que apresentou Silva à polícia] levou ele para a delegacia e disse que ele era o autor do crime. Tinham que ter segurado ele."
Lourenço entende também que o governo do Paraná errou em não colocar o nome de Adriano da Silva no Infoseg (Sistema de Integração Nacional de Informações da Justiça e da Segurança Pública). "Se isso tivesse sido feito, meu filho não estaria morto. Além desses 12, será que ele não praticou outros crimes?", questionou a mãe, Ana Lucia Bernardi.
Com o registro da ocorrência, referente ao encontro do cadáver do filho, nas mãos, o pai disse já ter conversado com um advogado e está analisando a possibilidade de mover ação contra o Estado. "Eu sei que alguém errou."
A Secretaria da Justiça e Segurança do Rio Grande do Sul disse que possíveis erros e omissões nos casos serão analisados. Segundo a secretaria, caso problemas sejam constatados, as famílias terão toda a razão para pedir indenizações ao Estado.
Colaborou TIAGO ORNAGHI, da Agência Folha
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