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24/01/2004 - 23h02

Nova fachada da Luz é inaugurada e marca 450 anos de São Paulo

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da Folha Online

Os andaimes utilizados para as obras de restauro deram lugar a um palco que serviu de cenário para um show musical, na noite deste sábado, durante a inauguração da nova fachada da estação da Luz, no centro de São Paulo. O evento faz parte das comemorações de 450 anos da cidade.

O espetáculo começou com show de efeitos especiais e performance de artistas, entre eles Kleiton e Kledir, Elza Soares e a participação da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. A recuperação do desenho original e o restauro do relógio consumiram cerca de R$ 4 milhões.

Lalo de Almeida/Folha Imagem
Estação da Luz ganha fachada nova nos 450 anos de SP
O restauro começou em maio do ano passado e a inauguração da fachada marca a conclusão da primeira fase do projeto Estação da Luz da Língua Portuguesa, executado pela Fundação Roberto Marinho e pela Secretaria de Estado da Cultura em conjunto com outros dez parceiros.

A expectativa é que a reforma do edifício esteja totalmente concluída apenas em 2005. Estão previstas ainda modificações na infra-estrutura interna da estação para que ela vire um espaço dedicado à preservação da língua portuguesa, com exposições, auditórios e uma biblioteca, entre outros equipamentos.

Todo o projeto deverá custar R$ 30 milhões, que estão sendo custeados por patrocinadores beneficiados pela Lei de Incentivo à Cultura.

A estação, inaugurada em 1901 pela São Paulo Railway Company, foi parcialmente destruída por um incêndio na década de 50. A Luz era fundamental para o escoamento da produção das lavouras do interior do Estado para o porto de Santos.

Polêmica

O restauro da estação foi alvo de polêmica. Responsável pelo projeto de restauro da estação, a arquiteta Helena Saia, 52, disse, ainda durante as obras, que houve um erro ao pintar a fachada de amarelo. De acordo com ela, a cor original era marrom-avermelhado.

Já a arquiteta Silvia Finguerut, 46, da Fundação Roberto Marinho, afirmou que a cor foi encontrada em prospecções feitas em pelo menos 20 pontos da fachada. As análises da argamassa escavada foi feita pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), órgão pertencente à USP (Universidade de São Paulo).

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