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25/01/2004
-
04h46
da Folha de S.Paulo
O que poderia ser chamado de indicador de atividade é, mais propriamente, um alerta de sedentarismo. Apenas 44% dos paulistanos ouvidos pelo Datafolha declaram praticar alguma forma de exercício físico.
Fator determinante da qualidade de vida da população, a situação é mais grave justamente entre os mais pobres --71% não praticam atividade física nas classes D e E. Na faixa de renda familiar mensal até cinco salários mínimos, 62% se declararam sedentários.
Os homens praticam mais exercícios (53%) do que as mulheres (36%). Entre os paulistanos que têm 41 anos ou mais, 64% não têm atividade física. Os de escolaridade mais alta se manifestaram mais ligados à prática de exercícios físicos.
A atividade preferida é a caminhada, com 16%. Em segundo lugar, com 13%, aparece o futebol. Vêm a seguir, com 4% cada uma, ginástica e musculação. O ciclismo tem 3% das preferências. Natação, vôlei, corrida e dança empatam com 2%.
Segundo o médico Victor Matsudo, 54, consultor da Organização Mundial da Saúde e coordenador do programa Agita São Paulo, os principais fatores alegados por sedentários são: a falta de tempo para a atividade física (o mais freqüente), a insegurança e a ausência de locais apropriados.
Segundo Matsudo, a prática de exercícios é maior nas demais áreas do Estado do que na região metropolitana de São Paulo. Na capital, pesam os motivos citados pelos sedentários. A cidade, analisa Matsudo, segrega as mulheres. Um exemplo disso é a prática de ciclismo pelo sexo feminino. A bicicleta, muito popular no interior do Estado, é usada por apenas 1% das mulheres ouvidas pelo Datafolha.
Mais da metade dos paulistanos diz não praticar atividade física
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O que poderia ser chamado de indicador de atividade é, mais propriamente, um alerta de sedentarismo. Apenas 44% dos paulistanos ouvidos pelo Datafolha declaram praticar alguma forma de exercício físico.
Fator determinante da qualidade de vida da população, a situação é mais grave justamente entre os mais pobres --71% não praticam atividade física nas classes D e E. Na faixa de renda familiar mensal até cinco salários mínimos, 62% se declararam sedentários.
Os homens praticam mais exercícios (53%) do que as mulheres (36%). Entre os paulistanos que têm 41 anos ou mais, 64% não têm atividade física. Os de escolaridade mais alta se manifestaram mais ligados à prática de exercícios físicos.
A atividade preferida é a caminhada, com 16%. Em segundo lugar, com 13%, aparece o futebol. Vêm a seguir, com 4% cada uma, ginástica e musculação. O ciclismo tem 3% das preferências. Natação, vôlei, corrida e dança empatam com 2%.
Segundo o médico Victor Matsudo, 54, consultor da Organização Mundial da Saúde e coordenador do programa Agita São Paulo, os principais fatores alegados por sedentários são: a falta de tempo para a atividade física (o mais freqüente), a insegurança e a ausência de locais apropriados.
Segundo Matsudo, a prática de exercícios é maior nas demais áreas do Estado do que na região metropolitana de São Paulo. Na capital, pesam os motivos citados pelos sedentários. A cidade, analisa Matsudo, segrega as mulheres. Um exemplo disso é a prática de ciclismo pelo sexo feminino. A bicicleta, muito popular no interior do Estado, é usada por apenas 1% das mulheres ouvidas pelo Datafolha.
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