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25/01/2004
-
09h59
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Como parte das comemorações dos 450 anos da cidade de São Paulo, chegou ao Pátio do Colégio, na região central da cidade, por volta das 9h, a imagem do padre José de Anchieta (1534-1597) e sua relíquia (fragmento do fêmur), que havia saído da capital em julho do ano passado e percorrido 13 cidades do litoral paulista.
Na noite de ontem, caravanas e trilheiros começaram o caminho de volta. Após a chegada de restos mortais ao Pátio do Colégio, uma cerimônia fechada foi realizada com as presenças da prefeita Marta Suplicy (PT) e de outras autoridades. Também participaram o presidente do PT, José Genoino, e o presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Guilherme Afif Domingos.
Também neste domingo começa a exposição das cartas do padre Anchieta, consideradas a certidão de nascimento da cidade. São 300 cartas de jesuítas, escritas entre 1553 e 1601, que fazem parte do volume "Epistolae Veneradilim". Elas estavam nos arquivos históricos da Companhia de Jesus, no Vaticano.
As cartas de Anchieta relatam detalhes da paisagem, dos costumes e das pessoas da nascente São Paulo, então Vila de Piratininga. Além de um relatório de processo de evangelização da cidade, há também correspondências pessoais, a maioria escrita em latim. A exposição é resultado de uma parceria entre o Pátio do Colégio e a ACSP.
Caminho de volta
Após percorrer 13 cidades do litoral do Estado, a relíquia do padre retornou à capital pelas mãos de dez trilheiros, que percorreram entre a noite de ontem e a madrugada de hoje o chamado "Caminho do Padre José", na serra do Mar.
O fragmento saiu de Bertioga e teve Cubatão como ponto de partida para retornar à capital. Os trilheiros e caravanas de fiéis se encontarram no local, por volta das 19h de ontem. Os fiéis seguiram em carreata, enquanto os trilheiros, experientes em mata fechada, fizeram o caminho usado pelo padre. A subida da serra começou por volta das 21h e terminou às 2h.
A relíquia entrou na igreja do Pátio do Colégio carregada pelo bispo de Caraguatatuba, dom Fernando Masson. Do pátio do Colégio, os restos mortais seguem para a Catedral da Sé, onde uma missa será realizada pelo cardeal-arcebispo de SP dom Claudio Hummes.
Ela seguirá ainda para Canan (Associação Pró-Canonização de Anchieta). No primeiro semestre deste ano, percorrerá as dioceses da capital. No segundo semestre, irá para a Grande São Paulo e interior do Estado. A expectativa é que em 2005 percorra outros Estados.
A imagem do padre que fica no pátio do Colégio é uma das 15 feitas pela Canan para comemorar os 450 anos da chegada do padre a São Paulo. Outras 13 foram deixadas nas cidades do litoral pelas quais passou a comitiva. A 15ª imagem será levada para a sede da Canan, na rua Bela Cintra.
São Paulo recebe imagem e relíquia do padre Anchieta
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Editora de Cotidiano da Folha Online
Como parte das comemorações dos 450 anos da cidade de São Paulo, chegou ao Pátio do Colégio, na região central da cidade, por volta das 9h, a imagem do padre José de Anchieta (1534-1597) e sua relíquia (fragmento do fêmur), que havia saído da capital em julho do ano passado e percorrido 13 cidades do litoral paulista.
Na noite de ontem, caravanas e trilheiros começaram o caminho de volta. Após a chegada de restos mortais ao Pátio do Colégio, uma cerimônia fechada foi realizada com as presenças da prefeita Marta Suplicy (PT) e de outras autoridades. Também participaram o presidente do PT, José Genoino, e o presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Guilherme Afif Domingos.
Também neste domingo começa a exposição das cartas do padre Anchieta, consideradas a certidão de nascimento da cidade. São 300 cartas de jesuítas, escritas entre 1553 e 1601, que fazem parte do volume "Epistolae Veneradilim". Elas estavam nos arquivos históricos da Companhia de Jesus, no Vaticano.
Eduardo Knapp/ Folha Imagem |
Relíquia do padre José de Anchieta retorna a SP |
As cartas de Anchieta relatam detalhes da paisagem, dos costumes e das pessoas da nascente São Paulo, então Vila de Piratininga. Além de um relatório de processo de evangelização da cidade, há também correspondências pessoais, a maioria escrita em latim. A exposição é resultado de uma parceria entre o Pátio do Colégio e a ACSP.
Caminho de volta
Após percorrer 13 cidades do litoral do Estado, a relíquia do padre retornou à capital pelas mãos de dez trilheiros, que percorreram entre a noite de ontem e a madrugada de hoje o chamado "Caminho do Padre José", na serra do Mar.
O fragmento saiu de Bertioga e teve Cubatão como ponto de partida para retornar à capital. Os trilheiros e caravanas de fiéis se encontarram no local, por volta das 19h de ontem. Os fiéis seguiram em carreata, enquanto os trilheiros, experientes em mata fechada, fizeram o caminho usado pelo padre. A subida da serra começou por volta das 21h e terminou às 2h.
A relíquia entrou na igreja do Pátio do Colégio carregada pelo bispo de Caraguatatuba, dom Fernando Masson. Do pátio do Colégio, os restos mortais seguem para a Catedral da Sé, onde uma missa será realizada pelo cardeal-arcebispo de SP dom Claudio Hummes.
Ela seguirá ainda para Canan (Associação Pró-Canonização de Anchieta). No primeiro semestre deste ano, percorrerá as dioceses da capital. No segundo semestre, irá para a Grande São Paulo e interior do Estado. A expectativa é que em 2005 percorra outros Estados.
A imagem do padre que fica no pátio do Colégio é uma das 15 feitas pela Canan para comemorar os 450 anos da chegada do padre a São Paulo. Outras 13 foram deixadas nas cidades do litoral pelas quais passou a comitiva. A 15ª imagem será levada para a sede da Canan, na rua Bela Cintra.
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