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11/02/2004
-
02h55
da Folha de S.Paulo
O motoboy Antonio Coghetto Andozia, 26, ficou de cueca na porta giratória da agência da Caixa Econômica Federal da rua Brigadeiro Luís Antônio (região central de São Paulo), após três tentativas de entrar no banco, e foi detido pela polícia.
Na primeira vez em que tentou entrar para fazer o pagamento de uma conta, na manhã desta terça-feira, a porta giratória travou. A vigilante do banco disse a ele que, caso estivesse com algum objeto de metal, que o colocasse em uma caixa ao lado da porta. O motoboy retirou o telefone celular e um chaveiro.
Ao tentar entrar no banco por mais duas vezes, a porta giratória travou nas outras duas ocasiões também. Constrangido com a situação a que estava exposto, ele chamou a polícia.
Enquanto os policiais conversavam com funcionários do banco, o motoboy, para mostrar que não carregava nada com ele, começou a tirar a roupa. Apesar de o policial ter ordenado que ele não a tirasse, Andozia ficou de cueca.
Ele foi detido pelos policiais e conduzido ao 5º Distrito Policial, onde foi feito um boletim de ocorrência por ato obsceno e desobediência. No depoimento à polícia, a vigilante do banco disse que foi ofendida pelo motoboy.
Vergonha
Andozia disse que não se arrepende do que fez. "Nunca fui tão humilhado. Passei mais vergonha por ter ficado preso na porta do que por ter tirado a roupa."
A pena por prática de ato obsceno varia de três meses a um ano de detenção e, por desobediência, de 15 dias a seis meses.
Como as punições aplicáveis são menores do que dois anos, elas podem ser substituídas por uma pena alternativa, por exemplo, serviços à comunidade.
O delegado do 5º Distrito Policial, Paulo Roberto de Oliveira, 40, disse que o caso será encaminhado nesta quarta-feira ao Juizado Especial Criminal. "Provavelmente ele terá de prestar algum serviço à sociedade ou receberá alguma pena pecuniária [pagar multa]."
Motoboy fica de cueca na porta do banco e é preso
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O motoboy Antonio Coghetto Andozia, 26, ficou de cueca na porta giratória da agência da Caixa Econômica Federal da rua Brigadeiro Luís Antônio (região central de São Paulo), após três tentativas de entrar no banco, e foi detido pela polícia.
Na primeira vez em que tentou entrar para fazer o pagamento de uma conta, na manhã desta terça-feira, a porta giratória travou. A vigilante do banco disse a ele que, caso estivesse com algum objeto de metal, que o colocasse em uma caixa ao lado da porta. O motoboy retirou o telefone celular e um chaveiro.
Ao tentar entrar no banco por mais duas vezes, a porta giratória travou nas outras duas ocasiões também. Constrangido com a situação a que estava exposto, ele chamou a polícia.
Enquanto os policiais conversavam com funcionários do banco, o motoboy, para mostrar que não carregava nada com ele, começou a tirar a roupa. Apesar de o policial ter ordenado que ele não a tirasse, Andozia ficou de cueca.
Ele foi detido pelos policiais e conduzido ao 5º Distrito Policial, onde foi feito um boletim de ocorrência por ato obsceno e desobediência. No depoimento à polícia, a vigilante do banco disse que foi ofendida pelo motoboy.
Vergonha
Andozia disse que não se arrepende do que fez. "Nunca fui tão humilhado. Passei mais vergonha por ter ficado preso na porta do que por ter tirado a roupa."
A pena por prática de ato obsceno varia de três meses a um ano de detenção e, por desobediência, de 15 dias a seis meses.
Como as punições aplicáveis são menores do que dois anos, elas podem ser substituídas por uma pena alternativa, por exemplo, serviços à comunidade.
O delegado do 5º Distrito Policial, Paulo Roberto de Oliveira, 40, disse que o caso será encaminhado nesta quarta-feira ao Juizado Especial Criminal. "Provavelmente ele terá de prestar algum serviço à sociedade ou receberá alguma pena pecuniária [pagar multa]."
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