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17/02/2004
-
17h08
da Folha Online
O promotor de Justiça José Carlos Blat foi afastado das funções que exercia no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de São Paulo. A decisão foi publicada no "Diário Oficial" do Estado desta terça-feira.
A assessoria de imprensa do Ministério Público afirma que o procurador-geral da Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, justificou o afastamento de Blat como um "ato administrativo de remanejamento interno".
No lugar do promotor assume Ivandil Dantas da Silva, 100º promotor de Justiça da capital.
Blat, que é o 13º promotor de Justiça Criminal, está de licença e volta em março a atuar no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A reportagem procurou o promotor, mas ele não foi encontrado.
No Gaeco, Blat atuou em casos de grande repercussão, como as investigações sobre Roberto Eleutério da Silva, o Lobão, considerado o maior contrabandista de cigarros do país, e a investigação da existência de funcionários-fantasmas na Anhembi Turismo nas gestões dos ex-prefeitos Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-2000).
Promotor José Carlos Blat é afastado do Gaeco
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O promotor de Justiça José Carlos Blat foi afastado das funções que exercia no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de São Paulo. A decisão foi publicada no "Diário Oficial" do Estado desta terça-feira.
A assessoria de imprensa do Ministério Público afirma que o procurador-geral da Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, justificou o afastamento de Blat como um "ato administrativo de remanejamento interno".
No lugar do promotor assume Ivandil Dantas da Silva, 100º promotor de Justiça da capital.
Blat, que é o 13º promotor de Justiça Criminal, está de licença e volta em março a atuar no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A reportagem procurou o promotor, mas ele não foi encontrado.
No Gaeco, Blat atuou em casos de grande repercussão, como as investigações sobre Roberto Eleutério da Silva, o Lobão, considerado o maior contrabandista de cigarros do país, e a investigação da existência de funcionários-fantasmas na Anhembi Turismo nas gestões dos ex-prefeitos Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-2000).
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