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22/02/2004
-
08h16
da Folha de S.Paulo
Mais quatro porcos-espinhos africanos e uma cobra-cipó morreram ontem no Zoológico de São Paulo. Desde que as mortes em série começaram, já são 12 os porcos-espinhos mortos.
Os oito primeiros foram vítimas de brigas entre eles, em disputa por território, segundo o zôo. "Nos últimos quatro, não encontramos sinais de lesões ou choques decorrentes de briga", disse José Luiz Catão Dias, diretor científico do zôo e que ontem mesmo fez autópsia dos animais. Exames para detectar a causa exata das mortes ainda serão feitos.
Segundo Dias, os porcos-espinhos mortos ontem eram animais fragilizados: uma estava prenhe, outro era velho e um terceiro, filhote. É possível também que tenham morrido de infecções decorrentes das brigas. A autópsia na cobra-cipó ainda não foi feita.
De quinta até ontem, morreram 13 animais. Desde o final de janeiro, 35. Desses, Dias diz acreditar que ao menos oito morreram por envenenamento. "As outras me parecem mortes naturais."
O zôo tem 4.000 animais, e o número de mortes por ano varia de 400 a 500. "Há semanas em que morrem 20, em outras, dois ou três", afirma o diretor científico.
A partir de quinta-feira, a direção começa a instalar 20 câmeras (já existem duas) capazes de monitorar as principais áreas e passagens do zoológico.
Também na quinta-feira, a fundação espera a visita de quatro técnicos do Ibama (agência ambiental do governo federal), dois de Brasília e dois de São Paulo. O Ibama é a instituição encarregada de autorizar, fiscalizar e até fechar zôos em todo o país. O Zoológico de São Paulo é considerado um dos mais modernos e bem cuidados do mundo.
Ontem, funcionários do zoológico começaram a distribuir folhetos aos visitantes com os dizeres "Vamos defender os animais do zoológico com unhas e dentes". Um texto menor explicava: "Alguns animais foram envenenados; a sua ajuda é muito importante. Se você tiver alguma informação, ligue para 0/xx/11/3032-3234". O número é da polícia.
Mais 4 porcos-espinhos e 1 cobra morrem no Zoológico de São Paulo
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Mais quatro porcos-espinhos africanos e uma cobra-cipó morreram ontem no Zoológico de São Paulo. Desde que as mortes em série começaram, já são 12 os porcos-espinhos mortos.
Os oito primeiros foram vítimas de brigas entre eles, em disputa por território, segundo o zôo. "Nos últimos quatro, não encontramos sinais de lesões ou choques decorrentes de briga", disse José Luiz Catão Dias, diretor científico do zôo e que ontem mesmo fez autópsia dos animais. Exames para detectar a causa exata das mortes ainda serão feitos.
Segundo Dias, os porcos-espinhos mortos ontem eram animais fragilizados: uma estava prenhe, outro era velho e um terceiro, filhote. É possível também que tenham morrido de infecções decorrentes das brigas. A autópsia na cobra-cipó ainda não foi feita.
De quinta até ontem, morreram 13 animais. Desde o final de janeiro, 35. Desses, Dias diz acreditar que ao menos oito morreram por envenenamento. "As outras me parecem mortes naturais."
O zôo tem 4.000 animais, e o número de mortes por ano varia de 400 a 500. "Há semanas em que morrem 20, em outras, dois ou três", afirma o diretor científico.
A partir de quinta-feira, a direção começa a instalar 20 câmeras (já existem duas) capazes de monitorar as principais áreas e passagens do zoológico.
Também na quinta-feira, a fundação espera a visita de quatro técnicos do Ibama (agência ambiental do governo federal), dois de Brasília e dois de São Paulo. O Ibama é a instituição encarregada de autorizar, fiscalizar e até fechar zôos em todo o país. O Zoológico de São Paulo é considerado um dos mais modernos e bem cuidados do mundo.
Ontem, funcionários do zoológico começaram a distribuir folhetos aos visitantes com os dizeres "Vamos defender os animais do zoológico com unhas e dentes". Um texto menor explicava: "Alguns animais foram envenenados; a sua ajuda é muito importante. Se você tiver alguma informação, ligue para 0/xx/11/3032-3234". O número é da polícia.
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