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04/03/2004
-
04h07
ANA PAULA MARGARIDO
da Folha de S.Paulo, em Campinas
Ex-moradores do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia (126 km de São Paulo), entraram ontem com oito ações indenizatórias na Justiça, que somam R$ 20 milhões, contra a Shell do Brasil, responsável pela contaminação do local por pesticidas.
Segundo o advogado dos moradores, Valdir Tolentino de Freitas, as oito ações indenizatórias pedem plano de saúde vitalício "de primeira linha", tratamento de saúde, estimado em R$ 480 mensais por pessoa, e indenização por dano moral e constrangimento no valor de R$ 700 mil para cada um dos 28 moradores envolvidos.
O processo contra a Shell, que assumiu, em autodenúncia feita em 1994 ao Ministério Público Estadual, ter contaminado a área com pesticidas organoclorados, é baseado em laudos de saúde da Prefeitura de Paulínia.
A Shell produziu pesticidas na cidade entre 1974 e 1994. Há dois anos, exames patrocinados pela prefeitura em cerca de 200 pessoas indicaram problemas de saúde ligados à contaminação.
A Shell também realizou exames em 180 moradores, mas não constatou problemas. Ontem, o gerente de saúde, segurança e ambiente da Divisão Química da Shell Brasil, Alfredo Rodrigues dos Santos, 45, disse que a empresa desconhece as ações.
A faxineira Cresa do Carmo Bueno, 47, ex-proprietária de chácaras no Recanto dos Pássaros, disse que, após a série de ações, se sentiu encorajada e também entrará na Justiça contra a Shell. "Se não fosse a prefeitura, eu já estaria morta, pois não teria dinheiro para comprar os medicamentos."
Shell é alvo de ações no valor de R$ 20 milhões por contaminação
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da Folha de S.Paulo, em Campinas
Ex-moradores do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia (126 km de São Paulo), entraram ontem com oito ações indenizatórias na Justiça, que somam R$ 20 milhões, contra a Shell do Brasil, responsável pela contaminação do local por pesticidas.
Segundo o advogado dos moradores, Valdir Tolentino de Freitas, as oito ações indenizatórias pedem plano de saúde vitalício "de primeira linha", tratamento de saúde, estimado em R$ 480 mensais por pessoa, e indenização por dano moral e constrangimento no valor de R$ 700 mil para cada um dos 28 moradores envolvidos.
O processo contra a Shell, que assumiu, em autodenúncia feita em 1994 ao Ministério Público Estadual, ter contaminado a área com pesticidas organoclorados, é baseado em laudos de saúde da Prefeitura de Paulínia.
A Shell produziu pesticidas na cidade entre 1974 e 1994. Há dois anos, exames patrocinados pela prefeitura em cerca de 200 pessoas indicaram problemas de saúde ligados à contaminação.
A Shell também realizou exames em 180 moradores, mas não constatou problemas. Ontem, o gerente de saúde, segurança e ambiente da Divisão Química da Shell Brasil, Alfredo Rodrigues dos Santos, 45, disse que a empresa desconhece as ações.
A faxineira Cresa do Carmo Bueno, 47, ex-proprietária de chácaras no Recanto dos Pássaros, disse que, após a série de ações, se sentiu encorajada e também entrará na Justiça contra a Shell. "Se não fosse a prefeitura, eu já estaria morta, pois não teria dinheiro para comprar os medicamentos."
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