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06/03/2004
-
04h03
CASSIANO ELEK MACHADO
da Folha de S.Paulo
Além de ter sido um "Forrest Gump" (no bom sentido) do grande mulherio dos anos 50 e 60, Jorginho Guinle também foi testemunha ocular de boa parte dos marcos de sua outra paixão.
Depois das mulheres, vinha o jazz, e o playboy acompanhou cada passo desse gênero nos últimos 77 anos, desde que ouviu, "Jubilee Stomp", de Duke Ellington.
Guinle dividiu essas experiências com os leitores. Foi o primeiro a publicar no país um livro sobre jazz. "Jazz Panorama" (1953), relançado em 2002 pela José Olympio, tinha a seguinte apresentação de Vinicius de Moraes: "De Jorge Guinle posso dizer que ninguém no Brasil, e muito pouca gente no mundo, possui a sua cultura e o seu cabedal jazzístico".
Ele conheceu pessoalmente do "a", de Louis Armstrong, ao "z", de Zoot Sims, passando por Charlie Parker e Billie Holliday. E não parou por aí. Seguia seguindo o jazz. No ano passado, ainda podia ser visto saracoteando no Tim Festival.
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Morre playboy das estrelas Jorge Guinle
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da Folha de S.Paulo
Além de ter sido um "Forrest Gump" (no bom sentido) do grande mulherio dos anos 50 e 60, Jorginho Guinle também foi testemunha ocular de boa parte dos marcos de sua outra paixão.
Depois das mulheres, vinha o jazz, e o playboy acompanhou cada passo desse gênero nos últimos 77 anos, desde que ouviu, "Jubilee Stomp", de Duke Ellington.
Guinle dividiu essas experiências com os leitores. Foi o primeiro a publicar no país um livro sobre jazz. "Jazz Panorama" (1953), relançado em 2002 pela José Olympio, tinha a seguinte apresentação de Vinicius de Moraes: "De Jorge Guinle posso dizer que ninguém no Brasil, e muito pouca gente no mundo, possui a sua cultura e o seu cabedal jazzístico".
Ele conheceu pessoalmente do "a", de Louis Armstrong, ao "z", de Zoot Sims, passando por Charlie Parker e Billie Holliday. E não parou por aí. Seguia seguindo o jazz. No ano passado, ainda podia ser visto saracoteando no Tim Festival.
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