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23/03/2004 - 11h40

Fracassa nova tentativa do cantor Belo de fazer shows fora do Rio

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da Folha Online

Acusado de tráfico e associação para o tráfico de drogas, o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, teve indeferido nesta terça-feira seu pedido de reconsideração para que pudesse fazer shows fora da cidade do Rio de Janeiro. O ministro Felix Fischer, da Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), manteve a decisão que proferiu em fevereiro.

Em 11 de dezembro de 2003, Belo foi condenado a oito anos de prisão pelos desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio.

E. Rodrigues/Folha Imagem
O cantor Marcelo Pires Vieira
Belo não se apresentou à polícia e foi considerado foragido até janeiro deste ano, quando o STJ concedeu-lhe liminar em habeas corpus para responder ao processo em liberdade, até o julgamento do mérito (decisão definitiva). Com isso, Belo também foi proibido de se ausentar do município do Rio para qualquer atividade.

A defesa do cantor entrou com recurso e pediu para que Belo pudesse fazer shows no interior do Rio e em São Paulo, mas teve o pedido negado em janeiro. O cantor, então, fez novo pedido de reconsideração ao STJ.

"Alegria"

A defesa alegou que Belo tem uma "extensa agenda de compromissos a ser cumprida além dos limites do município do Rio de Janeiro" e que a Justiça deve permitir que Belo "trabalhe, realize seus shows e leve alegria a seu público onde convocado, com inteira liberdade de locomoção, restrita tão somente ao território nacional".

Em sua decisão, o ministro Fischer considerou que a liminar em habeas corpus foi concedida com a condição de que o cantor se mantivesse no município do Rio.

Crime

As suspeitas de envolvimento de Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio. Vado foi morto em agosto de 2002 durante confronto com policiais militares na favela.

Nas conversas telefônicas interceptadas, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR" para Belo. Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.

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