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24/03/2004
-
12h40
da Folha Online
A "operação padrão" da PF prossegue nesta quarta-feira nos principais aeroportos do país, segundo informações da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
No aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos), já começam a se formar filas mas a tendência é que a situação piore a partir do final da tarde. Os atrasos nos vôos são, em média, de uma hora.
No aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, a situação é a mesma desta terça (23), quando a operação foi retomada pela PF, com formação de filas e atrasos.
Greve
Os policiais federais estão em greve desde o dia 9. Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
A "operação padrão" começou no próprio dia 9 e foi suspensa no dia 17 e retomada ontem. Segundo a Fenapef, durante o período de "trégua" o governo não apresentou nenhuma proposta aos grevistas.
Nesta terça, o ministério da Justiça ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas, que dizem não querer aumento e sim o cumprimento da lei.
Especial
Saiba mais sobre a greve da PF
Vôos em Cumbica têm atraso médio de uma hora
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A "operação padrão" da PF prossegue nesta quarta-feira nos principais aeroportos do país, segundo informações da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
No aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos), já começam a se formar filas mas a tendência é que a situação piore a partir do final da tarde. Os atrasos nos vôos são, em média, de uma hora.
No aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, a situação é a mesma desta terça (23), quando a operação foi retomada pela PF, com formação de filas e atrasos.
Greve
Os policiais federais estão em greve desde o dia 9. Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
A "operação padrão" começou no próprio dia 9 e foi suspensa no dia 17 e retomada ontem. Segundo a Fenapef, durante o período de "trégua" o governo não apresentou nenhuma proposta aos grevistas.
Nesta terça, o ministério da Justiça ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas, que dizem não querer aumento e sim o cumprimento da lei.
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