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30/03/2004 - 21h01

Após ciclone, RS e SC têm mutirão para reconstruir 35 mil imóveis

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da Agência Folha, em Porto Alegre

Depois da passagem do ciclone pelo sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, o clima nesta terça-feira era de mutirão para a reconstrução dos cerca de 35 mil imóveis destruídos. Voluntários estavam empenhados em erguer escolas e ajudar a recolocar telhas.

Até o final da tarde, 11 municípios catarinenses já haviam decretado estado de calamidade pública, que permite à administração contratar serviços sem licitação e obter recursos mesmo que esteja em dívida com a União ou o Estado.

Segundo a Defesa Civil, há 13.620 desalojados e 2.110 desabrigados em 20 municípios de Santa Catarina. Pelo menos oito pessoas que estavam em duas embarcações pesqueiras na hora de ação do ciclone, a 20 km da costa, ainda estão desaparecidas.

Foi montada uma central estadual de recolhimento de donativos e dinheiro para as vítimas, o SOS Ciclone. Até agora, R$ 1,3 milhão foi liberado pelo governo do Estado aos municípios atingidos.

Os prejuízos na agricultura somam R$ 18,7 milhões.

Reconstrução

Pelo menos 5.000 homens foram deslocados para o sul catarinense para auxiliar nos trabalhos de reconstrução. São 120 prédios públicos danificados e outros 90 destruídos. Cerca de 80% das escolas da área afetada tiveram avarias e as aulas foram suspensas.

Em Torres, o município gaúcho mais atingido, até policiais civis grevistas interromperam o movimento para ajudar nos trabalhos.

O Sindicato da Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplanagem colocou-se à disposição para remover os entulhos deixados pelo ciclone, disponibilizando maquinários e engenheiros.

A prefeitura de Torres já distribuiu 1.500 telhas, de um total de 14 mil enviadas até esta tarde pelo governo do Estado.

A Secretaria Estadual de Obras enviou 50 carpinteiros e auxiliares para a reconstrução das casas.

Crédito

O Banco do Brasil definiu um pacote de ações para facilitar e agilizar o crédito para a reconstrução das áreas afetadas.

Para os clientes pessoa física, por exemplo, foi definida uma linha de crédito para material de construção com taxa de juros de 1,98% ao mês e prazo de até 24 meses. Também há linhas para empresas e agroindústrias.

A Caixa Econômica Federal trata também de disponibilizar verba para os moradores de cidades atingidas pelo vendaval. As pessoas poderão sacar até R$ 2.400 para reconstruir ou recuperar casas atingidas pelo ciclone.

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