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01/04/2004
-
08h58
da Folha Online
A Marinha e a Aeronáutica entraram nesta quinta-feira no quinto dia de buscas aos desaparecidos no mar por causa da passagem do ciclone Catarina no Sul do país. Pelo menos sete pessoas estão desaparecidas por causa do naufrágio das embarcações Válio 2 e Antônio Venâncio.
Conforme a Marinha, as chances de encontrar alguém com vida são muito remotas. No entanto, não há previsão de quando as buscas serão encerradas.
As equipes trabalham com o auxílio de um navio, um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e helicópteros, tanto da Marinha como da Polícia Militar.
Desde o início das buscas, foram encontrados os corpos de dois tripulantes. Outros três pescadores foram resgatados com vida.
Ciclone
O ciclone, com ventos de até 150 km/h, atingiu o sul de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul, entre a noite de sábado e madrugada de domingo. Quatro pessoas morreram --duas por causa dos naufrágios e outras duas em terra.
Segundo a Defesa Civil, no total, 26 municípios foram afetados. Cerca de 15 mil pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas somente em Santa Catarina. Cerca de 35 mil imóveis foram danificados ou destruídos.
No RS, ao menos 1.800 casas foram danificadas --sendo 1.500 somente em Torres, segundo estimativas da Defesa Civil.
Vários municípios foram afetados com a falta de energia. Os sistemas de abastecimento de água e de telefonia também sofreram danos.
Ajuda
O ministro das Cidades, Olívio Dutra, anunciou nesta quarta-feira em Torres (RS) que o ministério vai disponibilizar recursos para a reconstrução de casas destruídas pela passagem do ciclone.
"Temos dinheiro para bancar a reconstrução, mas queremos um levantamento com plano de trabalho", afirmou Dutra. Segundo o ministro, o dinheiro beneficiará famílias que tenham renda de até cinco salários mínimos.
Embora Dutra tenha evitado falar em valores, o ministério estima que, só em Torres, o governo vá disponibilizar em torno de R$ 1,2 milhão.
Especial
Saiba mais sobre o ciclone Catarina
Marinha entra no 5º dia de buscas a desaparecidos no Sul do país
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A Marinha e a Aeronáutica entraram nesta quinta-feira no quinto dia de buscas aos desaparecidos no mar por causa da passagem do ciclone Catarina no Sul do país. Pelo menos sete pessoas estão desaparecidas por causa do naufrágio das embarcações Válio 2 e Antônio Venâncio.
Conforme a Marinha, as chances de encontrar alguém com vida são muito remotas. No entanto, não há previsão de quando as buscas serão encerradas.
As equipes trabalham com o auxílio de um navio, um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e helicópteros, tanto da Marinha como da Polícia Militar.
Desde o início das buscas, foram encontrados os corpos de dois tripulantes. Outros três pescadores foram resgatados com vida.
Divulgação |
Ciclone Catarina, fotografado por astronautas no sábado |
O ciclone, com ventos de até 150 km/h, atingiu o sul de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul, entre a noite de sábado e madrugada de domingo. Quatro pessoas morreram --duas por causa dos naufrágios e outras duas em terra.
Segundo a Defesa Civil, no total, 26 municípios foram afetados. Cerca de 15 mil pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas somente em Santa Catarina. Cerca de 35 mil imóveis foram danificados ou destruídos.
No RS, ao menos 1.800 casas foram danificadas --sendo 1.500 somente em Torres, segundo estimativas da Defesa Civil.
Vários municípios foram afetados com a falta de energia. Os sistemas de abastecimento de água e de telefonia também sofreram danos.
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O ministro das Cidades, Olívio Dutra, anunciou nesta quarta-feira em Torres (RS) que o ministério vai disponibilizar recursos para a reconstrução de casas destruídas pela passagem do ciclone.
"Temos dinheiro para bancar a reconstrução, mas queremos um levantamento com plano de trabalho", afirmou Dutra. Segundo o ministro, o dinheiro beneficiará famílias que tenham renda de até cinco salários mínimos.
Embora Dutra tenha evitado falar em valores, o ministério estima que, só em Torres, o governo vá disponibilizar em torno de R$ 1,2 milhão.
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