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02/04/2004 - 11h49

Polícia deve fazer reconstituição da morte dos Staheli

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da Folha Online

A polícia do Rio deve realizar até a próxima segunda-feira a reconstituição do assassinato do executivo da Shell Zera Todd e de sua mulher, Michelle Staheli. Nesta quinta, a Secretaria da Segurança Pública apresentou Jossiel Conceição dos Santos, 20, apontado como o autor dos homicídios. A motivação do crime, porém, ainda não foi elucidada.

O crime ocorreu em novembro. Santos, que era caseiro em um imóvel vizinho ao do casal morto, em um condomínio na Barra da Tijuca (zona oeste), foi preso ao pular o muro de uma residência no mesmo condomínio. Ainda não se sabe qual era o objetivo do rapaz ao pular o muro.

Reprodução
Casa do casal Staheli, em condomínio do Rio
Aparentando tranqüilidade, o acusado participou de coletiva de imprensa e respondeu às perguntas feitas pelo Secretário da Segurança, Anthony Garotinho.

Disse que o crime não foi planejado e que não tinha a intenção de roubar nada da casa. O acusado disse também que era humilhado por Todd, que certa vez teria se referido a ele como "crioulo". "Foi criando ódio", disse o rapaz.

O secretário da Segurança afirmou que a motivação do crime ainda será investigada.

"O assunto está quase que totalmente esclarecido porque o réu é confesso e a arma foi identificada, mas a motivação ainda vamos investigar porque [o que foi dito pelo acusado] é de caráter muito pessoal", disse Garotinho.


Renzo Gostoli/AP
Acusado de ter matado o casal Staheli
Pé-de-cabra

Segundo a Secretaria da Segurança, a arma utilizada no crime é um pé-de-cabra que foi encontrado em uma caixa de ferramentas, na casa onde o acusado trabalhava como caseiro.

Inicialmente, durante as investigações, a polícia chegou a cogitar a possibilidade de o criminoso ter usado uma machadinha.

Sangue

Para a polícia, o acusado disse ter golpeado Michelle porque ela acordara. Disse que sujou a mão com sangue e que usou uma torneira da casa para se limpar.

No entanto, durante as investigações, a polícia disse que nenhum vestígio de sangue fora encontrado na casa, mesmo após a utilização do luminol --substância capaz de revelar sinais de sangue após o lugar ser lavado.

O acusado disse estar arrependido e afirmou ter procurado a polícia duas vezes para confessar o crime, "só que o pessoal disse que o delegado não estava".

Garotinho disse acreditar no envolvimento de outras pessoas. Um dos suspeitos é um rapaz que trabalhava com os Staheli. Para o secretário, ele teria dado o "mapa" da casa a Santos.

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