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02/04/2004
-
13h51
da Folha Online
O juiz de plantão Renato Ricardo Barbosa negou, segundo o Tribunal de Justiça do Rio, pedido de prisão contra Jossiel Conceição dos Santos, 20, preso nesta quinta-feira (1º) sob acusação de envolvimento no assassinato do executivo da Shell Zera Todd e de sua mulher, Michelle Staheli. O crime ocorreu em novembro do ano passado.
Segundo a polícia, Santos foi preso ao pular o muro de uma casa no mesmo condomínio onde morava o casal Staheli, na Barra da Tijuca (zona oeste).
O TJ afirma que, para negar a prisão, o juiz alegou que não há provas contra o acusado e que ele estava sem assistência jurídica, além de ter bons antecedentes.
Apesar de a Justiça ter negado o pedido de prisão, o rapaz permanece detido em uma delegacia sob acusação de invasão à residência. De acordo com a polícia, ele pretendia assaltar a casa do cônsul.
A Secretaria da Segurança do Rio afirma que novo pedido de prisão contra Santos será feito à Justiça.
Acusado
Santos, que era caseiro em um imóvel vizinho ao do casal morto, foi apontado pela polícia do Rio como o autor dos homicídios. A motivação do crime, porém, ainda não foi elucidada.
O casal foi golpeado enquanto dormia. Staheli morreu no mesmo dia. Michelle ficou internada em coma profundo e morreu dias depois.
Aparentando tranqüilidade, o acusado participou de coletiva de imprensa nesta quinta-feira e respondeu às perguntas feitas pelo Secretário da Segurança, Anthony Garotinho.
Disse que o crime não foi planejado e que não tinha a intenção de roubar nada da casa. O acusado disse também que era humilhado por Todd, que certa vez teria se referido a ele como "crioulo". "Foi criando ódio", disse o rapaz.
"O assunto está quase que totalmente esclarecido porque o réu é confesso e a arma foi identificada, mas a motivação ainda vamos investigar porque [o que foi dito pelo acusado] é de caráter muito pessoal", disse Garotinho.
Pé-de-cabra
Segundo a Secretaria da Segurança, a arma utilizada no crime é um pé-de-cabra que foi encontrado em uma caixa de ferramentas, na casa onde o acusado trabalhava como caseiro.
Inicialmente, durante as investigações, a polícia chegou a cogitar a possibilidade de o criminoso ter usado uma machadinha.
Sangue
Para a polícia, o acusado disse ter golpeado Michelle porque ela acordara. Disse que sujou a mão com sangue e que usou uma torneira da casa para se limpar.
No entanto, durante as investigações, a polícia disse que nenhum vestígio de sangue fora encontrado na casa, mesmo após a utilização do luminol --substância capaz de revelar sinais de sangue após o lugar ser lavado.
O acusado disse estar arrependido e afirmou ter procurado a polícia duas vezes para confessar o crime, "só que o pessoal disse que o delegado não estava".
Garotinho disse acreditar no envolvimento de outras pessoas. Um dos suspeitos é um rapaz que trabalhava com os Staheli. Para o secretário, ele teria dado o "mapa" da casa a Santos.
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O juiz de plantão Renato Ricardo Barbosa negou, segundo o Tribunal de Justiça do Rio, pedido de prisão contra Jossiel Conceição dos Santos, 20, preso nesta quinta-feira (1º) sob acusação de envolvimento no assassinato do executivo da Shell Zera Todd e de sua mulher, Michelle Staheli. O crime ocorreu em novembro do ano passado.
Segundo a polícia, Santos foi preso ao pular o muro de uma casa no mesmo condomínio onde morava o casal Staheli, na Barra da Tijuca (zona oeste).
O TJ afirma que, para negar a prisão, o juiz alegou que não há provas contra o acusado e que ele estava sem assistência jurídica, além de ter bons antecedentes.
Apesar de a Justiça ter negado o pedido de prisão, o rapaz permanece detido em uma delegacia sob acusação de invasão à residência. De acordo com a polícia, ele pretendia assaltar a casa do cônsul.
A Secretaria da Segurança do Rio afirma que novo pedido de prisão contra Santos será feito à Justiça.
Acusado
Santos, que era caseiro em um imóvel vizinho ao do casal morto, foi apontado pela polícia do Rio como o autor dos homicídios. A motivação do crime, porém, ainda não foi elucidada.
O casal foi golpeado enquanto dormia. Staheli morreu no mesmo dia. Michelle ficou internada em coma profundo e morreu dias depois.
Aparentando tranqüilidade, o acusado participou de coletiva de imprensa nesta quinta-feira e respondeu às perguntas feitas pelo Secretário da Segurança, Anthony Garotinho.
Disse que o crime não foi planejado e que não tinha a intenção de roubar nada da casa. O acusado disse também que era humilhado por Todd, que certa vez teria se referido a ele como "crioulo". "Foi criando ódio", disse o rapaz.
"O assunto está quase que totalmente esclarecido porque o réu é confesso e a arma foi identificada, mas a motivação ainda vamos investigar porque [o que foi dito pelo acusado] é de caráter muito pessoal", disse Garotinho.
Reprodução |
Casa do casal Staheli, em condomínio do Rio |
Segundo a Secretaria da Segurança, a arma utilizada no crime é um pé-de-cabra que foi encontrado em uma caixa de ferramentas, na casa onde o acusado trabalhava como caseiro.
Inicialmente, durante as investigações, a polícia chegou a cogitar a possibilidade de o criminoso ter usado uma machadinha.
Sangue
Para a polícia, o acusado disse ter golpeado Michelle porque ela acordara. Disse que sujou a mão com sangue e que usou uma torneira da casa para se limpar.
No entanto, durante as investigações, a polícia disse que nenhum vestígio de sangue fora encontrado na casa, mesmo após a utilização do luminol --substância capaz de revelar sinais de sangue após o lugar ser lavado.
O acusado disse estar arrependido e afirmou ter procurado a polícia duas vezes para confessar o crime, "só que o pessoal disse que o delegado não estava".
Garotinho disse acreditar no envolvimento de outras pessoas. Um dos suspeitos é um rapaz que trabalhava com os Staheli. Para o secretário, ele teria dado o "mapa" da casa a Santos.
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