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05/04/2004 - 12h01

Secretaria adia reconstituição sobre o caso Staheli

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da Folha Online

A Secretaria da Segurança Pública do Rio informou ter adiado a reconstituição do assassinato do executivo da Shell Zera Todd e de sua mulher, Michelle Staheli, marcado para a tarde desta segunda-feira.

Segundo a secretaria, como o caseiro Jossiel Conceição dos Santos, 20, mudou sua versão inicial sobre o caso, a reconstituição deixou de ser prioridade. A polícia ocupa-se agora em localizar os homens que o caseiro disse, em sua segunda versão sobre as mortes, ter ajudado a entrar na casa das vítimas.

Para o chefe da Polícia Civil no Estado, Álvaro Lins, o importante agora é comprovar ou não esta segunda versão. Nesta segunda, a polícia localizou a namorada de Santos, que está grávida. Ela deve ser ouvida por policiais.

Na última quarta-feira, a secretaria apresentou Santos como responsável pelas mortes. Ele foi preso, mas foi libertado na sexta (2), depois de a Justiça negar o pedido de prisão contra ele feito pela polícia.

Em depoimento na Secretaria Estadual de Direitos Humanos, o caseiro apresentou nova versão para o crime e, até então considerado acusado, ele, em liberdade, recebeu proteção como testemunha.

Na nova versão apresentada por Santos, ele disse que o crime foi cometido por dois homens. O caseiro só teria fornecido informações sobre a casa e cedido o pé-de-cabra que teria sido usado na ação, em troca de R$ 40 mil.

Santos disse que foi ameaçado de morte pelos dois homens e por isso assumiu sozinho a autoria do crime.

A polícia diz que já tem os nomes dos suspeitos, mas que não vai revelá-los para não comprometer as investigações.

"Ele agora tenta envolver outras pessoas. Vamos ver se isso é verdade", disse o Secretário da Segurança Pública do Estado, Anthony Garotinho.

Perícia

A polícia aguarda resultados de exames feitos na roupa do caseiro. A expectativa é que o resultado da perícia seja conhecido nesta semana. O exame poderá mostrar se as roupas continham sangue das vítimas.

Outros exames revelaram que as impressões digitais encontradas na casa do executivo, na época do crime, não são compatíveis com as digitas de Santos.

O assassinato ocorreu em novembro do ano passado, na casa das vítimas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

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