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05/04/2004 - 21h30

Exame aponta que sangue em roupa de caseiro não é dos Staheli

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da Folha Online
da Folha de S.Paulo, no Rio

Os exames de DNA feitos no sangue coletado no pé-de-cabra e em uma roupa do caseiro Jossiel Conceição dos Santos, 20, indicaram que o material genético não é do executivo Zora Todd Staheli nem de sua mulher, Michelle, assassinados no dia 30 de dezembro de 2003.

Exames já haviam revelado que as impressões digitais encontradas na casa do executivo, na época do crime, não são compatíveis com as digitais de Santos.

Usando colete à prova de balas, o caseiro prestou depoimento por cerca de duas horas no prédio do Ministério Público Estadual, nesta segunda-feira. Ele teria citado nomes de dois supostos assassinos e disse que teria recebido um cheque de R$ 7.000.

Confissão

Santos, que chegou a ser preso e confessar o crime, foi libertado na última sexta-feira e entrou para o programa de proteção a testemunhas. O rapaz era caseiro de um imóvel vizinho ao das vítimas.

Ele foi detido no dia 1º, após, segundo a polícia, pular o muro de uma residência no mesmo condomínio onde o casal Staheli foi morto, na Barra da Tijuca (zona oeste). No mesmo dia, o caseiro participou de uma coletiva de imprensa e respondeu a perguntas feitas pelo secretário da Segurança, Anthony Garotinho. Disse que usara um pé-de-cabra para matar o casal e que o crime havia sido cometido por vingança, porque Todd o teria chamado de "crioulo".

A Justiça negou o pedido de prisão feito pela polícia e, no dia 2, Santos deixou a 16ª Delegacia de Polícia, onde estava detido. Em seguida, prestou depoimento na Secretaria Estadual de Direitos Humanos e apresentou nova versão para o crime.

Reviravolta

Na nova versão, durante depoimento na Secretaria de Direitos Humanos, o caseiro disse que o crime foi cometido por dois homens e que só teria fornecido informações sobre a casa e cedido o pé-de-cabra que teria sido usado na ação, em troca de R$ 40 mil.

Santos disse que foi ameaçado de morte pelos dois homens e por isso assumiu sozinho a autoria do crime. A polícia diz que já tem os nomes dos suspeitos, mas que não vai revelá-los para não comprometer as investigações.

A namorada de Santos foi localizada pela polícia e, segundo a Secretaria da Segurança, disse que viu o rapaz, dias atrás, tentando trocar dólares por reais.

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