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12/04/2004
-
19h14
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O vice-governador do Rio, Luiz Paulo Conde, se disse arrependido em propor a construção de um muro de três metros para cercar a favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Desde a sexta-feira passada, dez pessoas já morreram devido à guerra do tráfico na localidade.
Conde disse que não deveria ter usado o termo "muro" e sim a palavra "delimitação". Por isso, na sua opinião, foi mal interpretado. Para Conde, o principal objetivo de delimitar a favela é proteger o meio-ambiente e não tem relação com a violência.
"A delimitação será feita, mas não em muros. Estou arrependido de ter falado a palavra muro porque traz uma polêmica que não tinha intenção de trazer."
Para Conde, a Rocinha tem um problema complexo porque cresceu muito. "Não vou discutir muro, vou discutir a contenção do tamanho Rocinha. Se é muro, se é cerca, se é grade, se é marco delimitação... Temos que conter a expansão para evitar que as florestas acabem", disse.
Ele afirmou que todos projetos favela-bairro já implementados, de urbanização de favelas no Rio de Janeiro, têm muros e não têm relação com o nível de violência local.
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Conde diz ter se arrependido em propor muro na Rocinha
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da Folha Online, no Rio
O vice-governador do Rio, Luiz Paulo Conde, se disse arrependido em propor a construção de um muro de três metros para cercar a favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Desde a sexta-feira passada, dez pessoas já morreram devido à guerra do tráfico na localidade.
Conde disse que não deveria ter usado o termo "muro" e sim a palavra "delimitação". Por isso, na sua opinião, foi mal interpretado. Para Conde, o principal objetivo de delimitar a favela é proteger o meio-ambiente e não tem relação com a violência.
"A delimitação será feita, mas não em muros. Estou arrependido de ter falado a palavra muro porque traz uma polêmica que não tinha intenção de trazer."
Para Conde, a Rocinha tem um problema complexo porque cresceu muito. "Não vou discutir muro, vou discutir a contenção do tamanho Rocinha. Se é muro, se é cerca, se é grade, se é marco delimitação... Temos que conter a expansão para evitar que as florestas acabem", disse.
Ele afirmou que todos projetos favela-bairro já implementados, de urbanização de favelas no Rio de Janeiro, têm muros e não têm relação com o nível de violência local.
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