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15/04/2004
-
02h40
da Folha de S.Paulo
A juíza Maria Lúcia Pizzotti Mendes vai determinar, nos próximos dias, a restauração estrutural do Obelisco do Ibirapuera (zona sul de São Paulo), mas ainda não definiu quem será responsável pela obra.
A prefeitura afirma que o governo do Estado é responsável pelo monumento. O Estado, por sua vez, nega e diz que a responsabilidade é da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC. Paulo Emendabili, neto do artista que fez o obelisco, Galileo Emendabili, diz que a prefeitura cedeu a posse do monumento à sociedade e que contestará a concessão na Justiça, já que o monumento é um bem público que não poderia ser administrado por um grupo da sociedade civil.
A Folha não conseguiu ouvir a Sociedade Veteranos de 32 e a empresa de telefonia Claro, que patrocina as obras no local.
Mendes disse ontem que seria uma "irresponsabilidade" permitir que as obras de revitalização prosseguissem sem que a sustentação do obelisco fosse garantida.
Os problemas foram detectados num laudo feito pelo perito judicial Marcos Moliterno e entregue na semana passada à Justiça, que detectou o afundamento das fundações e rachamento nas paredes da obra. Há possibilidade de a construção do túnel Ayrton Senna ter comprometido a estrutura.
A perícia ocorreu após a família Emendabili questionar judicialmente a presença, sobre o obelisco, de um painel da Claro. Emendabili diz, porém, que pediu à juíza para prolongar o prazo de análise do laudo pois o engenheiro Antonio Diez, 78, responsável pelo obelisco na época de sua construção, não identificou nenhum problema de rebaixamento.
Juíza não define quem pagará obra em obelisco
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A juíza Maria Lúcia Pizzotti Mendes vai determinar, nos próximos dias, a restauração estrutural do Obelisco do Ibirapuera (zona sul de São Paulo), mas ainda não definiu quem será responsável pela obra.
A prefeitura afirma que o governo do Estado é responsável pelo monumento. O Estado, por sua vez, nega e diz que a responsabilidade é da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC. Paulo Emendabili, neto do artista que fez o obelisco, Galileo Emendabili, diz que a prefeitura cedeu a posse do monumento à sociedade e que contestará a concessão na Justiça, já que o monumento é um bem público que não poderia ser administrado por um grupo da sociedade civil.
A Folha não conseguiu ouvir a Sociedade Veteranos de 32 e a empresa de telefonia Claro, que patrocina as obras no local.
Mendes disse ontem que seria uma "irresponsabilidade" permitir que as obras de revitalização prosseguissem sem que a sustentação do obelisco fosse garantida.
Os problemas foram detectados num laudo feito pelo perito judicial Marcos Moliterno e entregue na semana passada à Justiça, que detectou o afundamento das fundações e rachamento nas paredes da obra. Há possibilidade de a construção do túnel Ayrton Senna ter comprometido a estrutura.
A perícia ocorreu após a família Emendabili questionar judicialmente a presença, sobre o obelisco, de um painel da Claro. Emendabili diz, porém, que pediu à juíza para prolongar o prazo de análise do laudo pois o engenheiro Antonio Diez, 78, responsável pelo obelisco na época de sua construção, não identificou nenhum problema de rebaixamento.
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