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15/04/2004
-
15h39
da Folha Online
A Polícia Militar afirma acompanhará que tanto o velório como o enterro de Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, chefe do tráfico na favela da Rocinha, zona sul do Rio, morto na quarta-feira durante ação do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM). O enterro está marcado para as 17h no cemitério São João Batista.
A situação está tranqüila no velório. Em sinal de luto, o comércio na favela fechou as portas.
A polícia está em alerta por causa da morte do traficante. Existe a possibilidade de protesto de moradores da Rocinha. Também há o risco de tentativa de nova invasão na favela e ataque por parte de traficantes rivais.
Lulu e um comparsa, Ronaldo Araújo Silva, 27, o Digão, foram mortos em uma casa na parte alta da favela. Eles foram identificados por meio de exames de digitais realizados por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Segundo a Secretaria da Segurança do Rio, com os dois criminosos foram apreendidos dois fuzis HK, outros dois fuzis de calibres diferentes, duas pistolas calibre 45, dez carregadores de pistola e munições para fuzil 762 e 556.
Também foram apreendidos quatro toucas ninja, um colete à prova de balas, dois uniformes de camuflagem do Exército, um livro de magia negra e dois sacos com pó branco --parecido com cocaína--, além de maconha.
Disputa
Com a morte dos dois traficantes, subiu para 12 o número de vítimas dos confrontos --sete supostos criminosos, dois policiais e outras três pessoas.
A disputa por pontos-de-venda de drogas começou na última sexta-feira, quando traficantes do vizinho morro do Vidigal --entre eles Eduíno de Araújo, o Dudu (antigo chefe do tráfico na Rocinha)-- tentaram invadir a Rocinha. A polícia tenta capturar Dudu.
Cerca de 1.300 policiais ocupam a Rocinha desde o início da semana.
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Polícia acompanha velório de traficante no Rio
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A Polícia Militar afirma acompanhará que tanto o velório como o enterro de Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, chefe do tráfico na favela da Rocinha, zona sul do Rio, morto na quarta-feira durante ação do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM). O enterro está marcado para as 17h no cemitério São João Batista.
A situação está tranqüila no velório. Em sinal de luto, o comércio na favela fechou as portas.
A polícia está em alerta por causa da morte do traficante. Existe a possibilidade de protesto de moradores da Rocinha. Também há o risco de tentativa de nova invasão na favela e ataque por parte de traficantes rivais.
Lulu e um comparsa, Ronaldo Araújo Silva, 27, o Digão, foram mortos em uma casa na parte alta da favela. Eles foram identificados por meio de exames de digitais realizados por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Segundo a Secretaria da Segurança do Rio, com os dois criminosos foram apreendidos dois fuzis HK, outros dois fuzis de calibres diferentes, duas pistolas calibre 45, dez carregadores de pistola e munições para fuzil 762 e 556.
Também foram apreendidos quatro toucas ninja, um colete à prova de balas, dois uniformes de camuflagem do Exército, um livro de magia negra e dois sacos com pó branco --parecido com cocaína--, além de maconha.
Disputa
Com a morte dos dois traficantes, subiu para 12 o número de vítimas dos confrontos --sete supostos criminosos, dois policiais e outras três pessoas.
A disputa por pontos-de-venda de drogas começou na última sexta-feira, quando traficantes do vizinho morro do Vidigal --entre eles Eduíno de Araújo, o Dudu (antigo chefe do tráfico na Rocinha)-- tentaram invadir a Rocinha. A polícia tenta capturar Dudu.
Cerca de 1.300 policiais ocupam a Rocinha desde o início da semana.
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