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16/04/2004
-
15h15
da Folha Online
O superintendente do serviço Disque-Denúncia do Rio, Zeca Borges, disse, nesta sexta feira, que a recompensa pela captura do traficante Eduíno Eustáquio de Araújo Filho, o Dudu, foi aumentada de R$ 2.000 para R$ 5.000.
Cerca de 300 policiais civis de delegacias especializadas estão realizando uma operação no complexo do Alemão, zona norte do Rio, para tentar localizar Dudu. Ele é apontado pela polícia como o responsável por tentar invadir a favela da Rocinha, há uma semana, iniciando os confrontos na região. O chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, supervisiona a ação.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público do Rio denunciou (acusou formalmente) e pediu a prisão preventiva de Dudu e de outros sete acusados de terem participado do "bonde" (comboio de criminosos armados), na última sexta-feira, na avenida Niemeyer, que resultou na morte da mineira Telma Veloso Pinto, 38.
O telefone do Disque-Denúncia é o 0/xx/21/ 2253-1177.
Rocinha
A polícia passou a ocupar a Rocinha na última segunda-feira, com 1.300 homens. Os confrontos resultaram na morte de 12 pessoas. A ocupação não tem data para terminar.
A madrugada desta sexta-feira não teve tiroteio, mortos ou feridos na favela. No entanto, os moradores evitaram sair às ruas e os comerciantes não abriram os estabelecimentos.
Nesta quinta, colegas do traficante Lulu, morto pela polícia na última quarta-feira, protagonizaram tumultos após seu enterro, no retorno para a Rocinha.
Moradores, que estavam em sete ônibus, quebraram janelas e subiram no teto dos veículos. Entre outros gritos de guerra entoados, os passageiros cantaram: "Ahá, uhú, é o bonde do Lulu".
A onda de violência levantou novamente a hipótese de o Exército ser enviado ao Rio para ajudar no combate ao crime organizado. A idéia, por enquanto, foi deixada de lado pelo governo federal, mas não está descartada.
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Rio quer indiciar por apologia ao crime amigos de traficante morto
Polícia "caça" traficante que tentou invadir a Rocinha
Apesar da ocupação, venda de drogas continua
Rio aumenta recompensa por informações sobre Dudu
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O superintendente do serviço Disque-Denúncia do Rio, Zeca Borges, disse, nesta sexta feira, que a recompensa pela captura do traficante Eduíno Eustáquio de Araújo Filho, o Dudu, foi aumentada de R$ 2.000 para R$ 5.000.
Cerca de 300 policiais civis de delegacias especializadas estão realizando uma operação no complexo do Alemão, zona norte do Rio, para tentar localizar Dudu. Ele é apontado pela polícia como o responsável por tentar invadir a favela da Rocinha, há uma semana, iniciando os confrontos na região. O chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, supervisiona a ação.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público do Rio denunciou (acusou formalmente) e pediu a prisão preventiva de Dudu e de outros sete acusados de terem participado do "bonde" (comboio de criminosos armados), na última sexta-feira, na avenida Niemeyer, que resultou na morte da mineira Telma Veloso Pinto, 38.
O telefone do Disque-Denúncia é o 0/xx/21/ 2253-1177.
Rocinha
A polícia passou a ocupar a Rocinha na última segunda-feira, com 1.300 homens. Os confrontos resultaram na morte de 12 pessoas. A ocupação não tem data para terminar.
A madrugada desta sexta-feira não teve tiroteio, mortos ou feridos na favela. No entanto, os moradores evitaram sair às ruas e os comerciantes não abriram os estabelecimentos.
Nesta quinta, colegas do traficante Lulu, morto pela polícia na última quarta-feira, protagonizaram tumultos após seu enterro, no retorno para a Rocinha.
Moradores, que estavam em sete ônibus, quebraram janelas e subiram no teto dos veículos. Entre outros gritos de guerra entoados, os passageiros cantaram: "Ahá, uhú, é o bonde do Lulu".
A onda de violência levantou novamente a hipótese de o Exército ser enviado ao Rio para ajudar no combate ao crime organizado. A idéia, por enquanto, foi deixada de lado pelo governo federal, mas não está descartada.
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