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18/04/2004
-
11h59
da Folha Online
A Polícia Federal retomou na manhã deste domingo as buscas aos corpos dos garimpeiros mortos na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia.
Trinta agentes e quinze técnicos da Funai (Fundação Nacional do Índio) acamparam no local na noite de sábado (17). Com facões e moto-serras, eles tentam abrir uma clareira na mata para que um helicóptero de médio porte (Dell 412) resgate os cerca de 26 corpos. Outros dois helicópteros sobrevoam a área.
"Os mortos serão enrolados em um saco funerário, colocados no Dell e levados para um ponto seguro, onde o helicóptero é reabastecido antes de seguir para o Instituto Médico Legal de Porto Velho", disse o superintendente da PF em Rondônia, Marco Aurélio Moura.
Segundo ele, 40 agentes trabalham neste momento na coleta de depoimentos na reserva e nas três cidades próximas (Espigão do Oeste, Cacoal e Pimenta Bueno).
No domingo passado, três corpos foram encontrados pela Polícia Federal na reserva. Assim como os mortos que devem ser resgatados hoje, eles teriam sido vítimas de um confronto que aconteceu na semana santa. Acredita-se que cerca de 150 garimpeiros invadiram a reserva indígena e foram atacados por índios da etnia cinta-larga.
Em 1999, foi descoberta uma jazida de diamante na área. Desde então, as invasões e os confrontos se tornaram freqüentes. A reserva indígena tem 2,7 milhões de hectares. A população estimada de índios é de 1,5 mil.
Com Agência Brasil
PF reinicia busca dos corpos de garimpeiros na Reserva Roosevelt
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A Polícia Federal retomou na manhã deste domingo as buscas aos corpos dos garimpeiros mortos na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia.
Trinta agentes e quinze técnicos da Funai (Fundação Nacional do Índio) acamparam no local na noite de sábado (17). Com facões e moto-serras, eles tentam abrir uma clareira na mata para que um helicóptero de médio porte (Dell 412) resgate os cerca de 26 corpos. Outros dois helicópteros sobrevoam a área.
"Os mortos serão enrolados em um saco funerário, colocados no Dell e levados para um ponto seguro, onde o helicóptero é reabastecido antes de seguir para o Instituto Médico Legal de Porto Velho", disse o superintendente da PF em Rondônia, Marco Aurélio Moura.
Segundo ele, 40 agentes trabalham neste momento na coleta de depoimentos na reserva e nas três cidades próximas (Espigão do Oeste, Cacoal e Pimenta Bueno).
No domingo passado, três corpos foram encontrados pela Polícia Federal na reserva. Assim como os mortos que devem ser resgatados hoje, eles teriam sido vítimas de um confronto que aconteceu na semana santa. Acredita-se que cerca de 150 garimpeiros invadiram a reserva indígena e foram atacados por índios da etnia cinta-larga.
Em 1999, foi descoberta uma jazida de diamante na área. Desde então, as invasões e os confrontos se tornaram freqüentes. A reserva indígena tem 2,7 milhões de hectares. A população estimada de índios é de 1,5 mil.
Com Agência Brasil
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