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01/06/2004
-
17h00
da Folha Online
Começou por volta das 15h30 desta terça-feira, no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), o julgamento de Mateus da Costa Meira, 29, acusado de matar três pessoas e ferir outras cinco em uma das salas de cinema do MorumbiShopping, em 1999.
O julgamento deverá durar quatro dias. Cinco testemunhas de acusação e outras cinco da defesa deverão ser ouvidas.
Atendendo a um pedido da defesa de Meira, a Justiça desmembrou o processo. Com isso, o julgamento de Marcos Almeida dos Santos, acusado de ter vendido para o estudante a arma usada no crime, deverá ficar para julho. A juíza Maria Cecília Leone determinou ainda que Santos responda ao processo em liberdade.
Defesa
A defesa de Meira pretende demonstrar que problemas com os pais fizeram o ex-estudante de medicina cometer o crime.
"Vou tentar demonstrar aos jurados, às pessoas do povo que vão decidir pela culpa dele ou não, como o réu é fruto de uma família com fortes problemas. Para isso vou usar um laudo psiquiátrico, de 1991, que a própria defesa anexou ao processo", disse o advogado Álvaro Benedito de Oliveira, assistente do promotor Norton Rodrigues.
Tiros
O crime aconteceu na noite de 3 de novembro de 1999. Meira, armado com uma submetralhadora 9 mm, atirou contra pessoas que assistiam ao filme "Clube da Luta", na sala 5 do cinema.
À época do crime, Meira, que ficou conhecido como o atirador do shopping, cursava o 6º ano de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Acusações
Na sala de cinema estavam mais de 60 pessoas. Meira foi denunciado em 1999 pelo Ministério Público por três homicídios e 36 tentativas, já que o pente da submetralhadora usada por ele tinha capacidade para 40 balas. Porém, um dos tiros havia sido disparado contra o espelho do banheiro do shopping.
Em 2002, uma decisão do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo atenuou as acusações. Ele responderá por três homicídios e quatro tentativas, além de colocar em risco a vida de 15 pessoas.
No início de 2003, o 1º Tribunal do Júri da Capital chegou a marcar o julgamento para o dia 4 de fevereiro, mas foi adiado.
Com Agora
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Começa julgamento de acusado de matar três pessoas em cinema de SP
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Começou por volta das 15h30 desta terça-feira, no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), o julgamento de Mateus da Costa Meira, 29, acusado de matar três pessoas e ferir outras cinco em uma das salas de cinema do MorumbiShopping, em 1999.
O julgamento deverá durar quatro dias. Cinco testemunhas de acusação e outras cinco da defesa deverão ser ouvidas.
Atendendo a um pedido da defesa de Meira, a Justiça desmembrou o processo. Com isso, o julgamento de Marcos Almeida dos Santos, acusado de ter vendido para o estudante a arma usada no crime, deverá ficar para julho. A juíza Maria Cecília Leone determinou ainda que Santos responda ao processo em liberdade.
Defesa
A defesa de Meira pretende demonstrar que problemas com os pais fizeram o ex-estudante de medicina cometer o crime.
"Vou tentar demonstrar aos jurados, às pessoas do povo que vão decidir pela culpa dele ou não, como o réu é fruto de uma família com fortes problemas. Para isso vou usar um laudo psiquiátrico, de 1991, que a própria defesa anexou ao processo", disse o advogado Álvaro Benedito de Oliveira, assistente do promotor Norton Rodrigues.
Tiros
O crime aconteceu na noite de 3 de novembro de 1999. Meira, armado com uma submetralhadora 9 mm, atirou contra pessoas que assistiam ao filme "Clube da Luta", na sala 5 do cinema.
À época do crime, Meira, que ficou conhecido como o atirador do shopping, cursava o 6º ano de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
R.Cavallari/Folha Imagem |
Mateus Meira |
Na sala de cinema estavam mais de 60 pessoas. Meira foi denunciado em 1999 pelo Ministério Público por três homicídios e 36 tentativas, já que o pente da submetralhadora usada por ele tinha capacidade para 40 balas. Porém, um dos tiros havia sido disparado contra o espelho do banheiro do shopping.
Em 2002, uma decisão do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo atenuou as acusações. Ele responderá por três homicídios e quatro tentativas, além de colocar em risco a vida de 15 pessoas.
No início de 2003, o 1º Tribunal do Júri da Capital chegou a marcar o julgamento para o dia 4 de fevereiro, mas foi adiado.
Com Agora
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