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03/06/2004
-
18h08
CARLOS FERREIRA
da Folha Online
O advogado Domingo Arjones, que defende o ex-estudante de medicina Mateus da Costa Meira, 29, voltou a questionar nesta quinta-feira o laudo que afirma que o rapaz, acusado de matar três pessoas durante uma sessão de cinema no MorumbiShopping (zona sul de São Paulo), teria consciência de seus atos. O julgamento de Meira, que está no terceiro dia, ocorre no fórum da Barra Funda (zona oeste). A expectativa é que a sentença seja conhecida ainda na noite desta quinta.
Arjones disse aos membros do júri que sabe que seu cliente será condenado, porém, pediu um veredicto "justo". "Não podemos admitir que ele seja uma pessoa normal, um sujeito plenamente capaz (...) Julguem esse homem na condição de responsabilidade diminuída. Pedimos justiça", disse.
Segundo o advogado, Meira não era capaz de entender o que ocorreu na ocasião do crime.
Laudo
Arjones também questionou o laudo da perícia, que avaliou as condições do réu. O diagnóstico é de transtorno de personalidade esquizóide, problema que não impediria Meira de ter consciência de seus atos.
Segundo a defesa do ex-estudante, a perícia foi realizada em nove dias, "dentro de uma cela com cerca de 60 pessoas", o que seria prejudicial ao resultado.
"A lei diz que o prazo para seja realizado o laudo é de 45 dias, podendo ser prorrogado", disse Arjones.
Vestindo calça social cinza, camisa branca e gravata, Meira acompanhou a explanação do advogado de cabeça baixa.
Antes da explanação da defesa, que durou cerca de duas horas, a acusação também falou no plenário do 1º Tribunal do Júri.
Tiros
O crime aconteceu na noite de 3 de novembro de 1999. Meira, armado com uma submetralhadora 9 mm, atirou contra pessoas que assistiam ao filme "Clube da Luta", na sala 5 do cinema.
À época do crime, Meira, que ficou conhecido como o atirador do shopping, cursava o 6º ano de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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da Folha Online
O advogado Domingo Arjones, que defende o ex-estudante de medicina Mateus da Costa Meira, 29, voltou a questionar nesta quinta-feira o laudo que afirma que o rapaz, acusado de matar três pessoas durante uma sessão de cinema no MorumbiShopping (zona sul de São Paulo), teria consciência de seus atos. O julgamento de Meira, que está no terceiro dia, ocorre no fórum da Barra Funda (zona oeste). A expectativa é que a sentença seja conhecida ainda na noite desta quinta.
Arjones disse aos membros do júri que sabe que seu cliente será condenado, porém, pediu um veredicto "justo". "Não podemos admitir que ele seja uma pessoa normal, um sujeito plenamente capaz (...) Julguem esse homem na condição de responsabilidade diminuída. Pedimos justiça", disse.
Segundo o advogado, Meira não era capaz de entender o que ocorreu na ocasião do crime.
R.Cavallari/Folha Imagem |
Mateus Meira |
Arjones também questionou o laudo da perícia, que avaliou as condições do réu. O diagnóstico é de transtorno de personalidade esquizóide, problema que não impediria Meira de ter consciência de seus atos.
Segundo a defesa do ex-estudante, a perícia foi realizada em nove dias, "dentro de uma cela com cerca de 60 pessoas", o que seria prejudicial ao resultado.
"A lei diz que o prazo para seja realizado o laudo é de 45 dias, podendo ser prorrogado", disse Arjones.
Vestindo calça social cinza, camisa branca e gravata, Meira acompanhou a explanação do advogado de cabeça baixa.
Antes da explanação da defesa, que durou cerca de duas horas, a acusação também falou no plenário do 1º Tribunal do Júri.
Tiros
O crime aconteceu na noite de 3 de novembro de 1999. Meira, armado com uma submetralhadora 9 mm, atirou contra pessoas que assistiam ao filme "Clube da Luta", na sala 5 do cinema.
À época do crime, Meira, que ficou conhecido como o atirador do shopping, cursava o 6º ano de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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