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25/06/2004
-
14h16
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Autoridades da ONU (Organização das Nações Unidas) disseram estar preocupadas com a situação das drogas no Brasil. Segundo o representante regional da ONU, Giovanni Quaglia, o país pode ser considerado um mercado potencial para a expansão do tráfico pelo fato de o consumo ainda estar abaixo da média mundial, além da existência de uma grande população jovem, de desigualdades sociais e de um sistema público ineficiente no combate às drogas.
Relatório mundial sobre drogas divulgado nesta sexta-feira revela que 1% da população brasileira consome maconha ou haxixe, 0,4% usa cocaína e 0,3% consome anfetaminas. O estudo não registrou o consumo relevante de ecstasy no país.
Ao defender uma política de prevenção e tratamento dos usuários como um caminho para barrar a evolução das drogas no país, Quaglia criticou o fato de dois terços dos recursos públicos do fundo destinado ao combate às drogas estarem bloqueados pelo governo. "O fundo da droga tem R$ 15 milhões, cortar R$ 10 milhões é muita coisa", disse.
De acordo com a ONU, o tratamento pode reduzir a atividade criminal em até 80%, além de diminuir os atendimentos hospitalares entre 30% e 50%.
Exemplo brasileiro
O relatório da ONU destacou ainda a necessidade de atenção especial ao uso de drogas injetáveis devido à proliferação do vírus HIV. A ONU estima que metade dos 13 milhões de usuários de drogas injetáveis no mundo já tenha contraído a Aids. Em algumas regiões a incidência do HIV entre os dependentes chega a 90%.
Neste caso, o Brasil aparece como um exemplo positivo, segundo Quaglia, pelo resultado de campanhas de distribuição de seringas e preservativos para essa população. O país conseguiu reduzir de 24,5% para 12,1% a incidência de Aids entre os usuários de drogas injetáveis no período de 1994 a 2002.
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ONU crê que o Brasil é mercado potencial para expansão do tráfico
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da Folha Online, em Brasília
Autoridades da ONU (Organização das Nações Unidas) disseram estar preocupadas com a situação das drogas no Brasil. Segundo o representante regional da ONU, Giovanni Quaglia, o país pode ser considerado um mercado potencial para a expansão do tráfico pelo fato de o consumo ainda estar abaixo da média mundial, além da existência de uma grande população jovem, de desigualdades sociais e de um sistema público ineficiente no combate às drogas.
Relatório mundial sobre drogas divulgado nesta sexta-feira revela que 1% da população brasileira consome maconha ou haxixe, 0,4% usa cocaína e 0,3% consome anfetaminas. O estudo não registrou o consumo relevante de ecstasy no país.
Ao defender uma política de prevenção e tratamento dos usuários como um caminho para barrar a evolução das drogas no país, Quaglia criticou o fato de dois terços dos recursos públicos do fundo destinado ao combate às drogas estarem bloqueados pelo governo. "O fundo da droga tem R$ 15 milhões, cortar R$ 10 milhões é muita coisa", disse.
De acordo com a ONU, o tratamento pode reduzir a atividade criminal em até 80%, além de diminuir os atendimentos hospitalares entre 30% e 50%.
Exemplo brasileiro
O relatório da ONU destacou ainda a necessidade de atenção especial ao uso de drogas injetáveis devido à proliferação do vírus HIV. A ONU estima que metade dos 13 milhões de usuários de drogas injetáveis no mundo já tenha contraído a Aids. Em algumas regiões a incidência do HIV entre os dependentes chega a 90%.
Neste caso, o Brasil aparece como um exemplo positivo, segundo Quaglia, pelo resultado de campanhas de distribuição de seringas e preservativos para essa população. O país conseguiu reduzir de 24,5% para 12,1% a incidência de Aids entre os usuários de drogas injetáveis no período de 1994 a 2002.
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