Publicidade
Publicidade
02/07/2004
-
03h10
SÍLVIA CORRÊA
da Folha de S.Paulo
A morte de 73 animais no Zoológico de São Paulo virou caso da Justiça Federal. A decisão foi tomada pelo juiz Antônio Álvaro Castelo, da 2ª Vara Criminal do Jabaquara, após parecer do Ministério Público. A Justiça Federal decidirá se a apuração continuará nas mãos da Polícia Civil ou se passará à Polícia Federal.
Em seu parecer, a promotora Maria Stella Camargo Milani afirma que há no inquérito policial "fortes indícios de comércio ilegal de animais e outros crimes contra a fauna" --de competência federal--, ações que as mortes "eventualmente tentavam ocultar".
Os indícios aos quais ela se refere são depoimentos sobre diversas irregularidades nos procedimentos de entrada e saída de bichos do zôo, relatos de sumiços de espécies e flagrantes de envolvimento de funcionários com a venda clandestina de pássaros.
O crime de comércio ilegal de animais da fauna silvestre é punido com reclusão de até cinco anos. Já as mortes dos bichos caracterizam maus-tratos, cuja pena não passa de um ano de detenção --sem regime fechado.
Expostas as diferentes gravidades dos fatos, a promotora evocou o princípio do "concurso de infrações" --pelo qual o delito mais grave absorve os demais-- e sugeriu que toda a apuração se desse em um só processo.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre as mortes no zôo de SP
Morte no zôo de SP será analisada pela Justiça Federal
Publicidade
da Folha de S.Paulo
A morte de 73 animais no Zoológico de São Paulo virou caso da Justiça Federal. A decisão foi tomada pelo juiz Antônio Álvaro Castelo, da 2ª Vara Criminal do Jabaquara, após parecer do Ministério Público. A Justiça Federal decidirá se a apuração continuará nas mãos da Polícia Civil ou se passará à Polícia Federal.
Em seu parecer, a promotora Maria Stella Camargo Milani afirma que há no inquérito policial "fortes indícios de comércio ilegal de animais e outros crimes contra a fauna" --de competência federal--, ações que as mortes "eventualmente tentavam ocultar".
Os indícios aos quais ela se refere são depoimentos sobre diversas irregularidades nos procedimentos de entrada e saída de bichos do zôo, relatos de sumiços de espécies e flagrantes de envolvimento de funcionários com a venda clandestina de pássaros.
O crime de comércio ilegal de animais da fauna silvestre é punido com reclusão de até cinco anos. Já as mortes dos bichos caracterizam maus-tratos, cuja pena não passa de um ano de detenção --sem regime fechado.
Expostas as diferentes gravidades dos fatos, a promotora evocou o princípio do "concurso de infrações" --pelo qual o delito mais grave absorve os demais-- e sugeriu que toda a apuração se desse em um só processo.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice