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07/07/2004
-
03h23
da Folha de S.Paulo
Apesar da poluição do córrego do Sapateiro, a fonte multimídia que fica num dos lagos do Ibirapuera não representa risco à saúde dos freqüentadores do parque.
A conclusão é de um estudo finalizado em junho pela Faculdade de Saúde Pública da USP a pedido da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e contradiz manifestação técnica apresentada pela mesma instituição em janeiro ao Ministério Público paulista.
Medições feitas nos dias 4, 10, 17 e 31 de maio indicaram que a qualidade da água, em relação à concentração de coliformes fecais (bactérias que indicam presença de esgoto), permite que haja contato físico com o líquido.
Ou seja, "o risco de contaminação por aerossóis [gotículas formadas quando se submete a água do lago à pressão que faz a fonte funcionar] contendo eventualmente microorganismos patogênicos [capazes de causar doenças] (...) é praticamente inexistente".
E, ainda que as condições do lago "não permitam, por exemplo, a natação ou remo, não apresentam problemas que impeçam o funcionamento normal da fonte", diz o relatório do estudo, assinado pelo mesmo professor José Luiz Negrão Mucci, cujo parecer, em janeiro, afirmava haver "potencial risco" de que as gotas contaminassem as pessoas e recomendava que a fonte fosse mantida desligada ao menos durante o dia.
O primeiro documento foi usado pela Promotoria e pela oposição à prefeita Marta Suplicy para pedir restrições ao funcionamento do equipamento. O novo estudo deve acabar com as polêmicas, diz o secretário Adriano Diogo.
A Folha não conseguiu ontem falar com Mucci, mas, no relatório de junho, o professor justifica a mudança na avaliação da fonte como resultado das amostragens in loco --o parecer de janeiro se baseava apenas na literatura científica disponível sobre as condições sanitárias do córrego do Sapateiro e sobre transmissão de doenças causadas pela água.
Segundo a SVMA, em abril também foi feita uma análise microbiológica do ar em torno da fonte, que não encontrou substâncias que possam oferecer riscos.
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Apesar da poluição do córrego do Sapateiro, a fonte multimídia que fica num dos lagos do Ibirapuera não representa risco à saúde dos freqüentadores do parque.
A conclusão é de um estudo finalizado em junho pela Faculdade de Saúde Pública da USP a pedido da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e contradiz manifestação técnica apresentada pela mesma instituição em janeiro ao Ministério Público paulista.
Medições feitas nos dias 4, 10, 17 e 31 de maio indicaram que a qualidade da água, em relação à concentração de coliformes fecais (bactérias que indicam presença de esgoto), permite que haja contato físico com o líquido.
Ou seja, "o risco de contaminação por aerossóis [gotículas formadas quando se submete a água do lago à pressão que faz a fonte funcionar] contendo eventualmente microorganismos patogênicos [capazes de causar doenças] (...) é praticamente inexistente".
E, ainda que as condições do lago "não permitam, por exemplo, a natação ou remo, não apresentam problemas que impeçam o funcionamento normal da fonte", diz o relatório do estudo, assinado pelo mesmo professor José Luiz Negrão Mucci, cujo parecer, em janeiro, afirmava haver "potencial risco" de que as gotas contaminassem as pessoas e recomendava que a fonte fosse mantida desligada ao menos durante o dia.
O primeiro documento foi usado pela Promotoria e pela oposição à prefeita Marta Suplicy para pedir restrições ao funcionamento do equipamento. O novo estudo deve acabar com as polêmicas, diz o secretário Adriano Diogo.
A Folha não conseguiu ontem falar com Mucci, mas, no relatório de junho, o professor justifica a mudança na avaliação da fonte como resultado das amostragens in loco --o parecer de janeiro se baseava apenas na literatura científica disponível sobre as condições sanitárias do córrego do Sapateiro e sobre transmissão de doenças causadas pela água.
Segundo a SVMA, em abril também foi feita uma análise microbiológica do ar em torno da fonte, que não encontrou substâncias que possam oferecer riscos.
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