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30/07/2004
-
12h49
da Folha Online
O julgamento de Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 24, acusado de matar a menina Tainá Alves Mendonça, 5, durante briga de trânsito, em 11 de agosto de 2002, em São Paulo, entrou nesta sexta-feira do segundo dia. O julgamento foi reiniciado por volta das 10h no 5º Tribunal do Júri, na Barra Funda (zona oeste). A previsão é de que a sentença seja conhecida à noite.
O acusado disse não saber que disparara contra Tainá. Para a Promotoria, Guilherme assumiu o risco de matar a menina ao disparar na direção do carro em que ela estava. Já a defesa afirma que ele não poderia assumir o risco, já que não tinha conhecimento que ela estava no veículo.
Tainá foi morta com um tiro na cabeça, na região de Alto de Pinheiros (zona oeste). Ela e o irmão, na época com 3 anos, haviam saído para passear com o tio e o cachorro da família quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, que conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da menina, e alguns amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Com a batida, os amigos resolveram seguir o Monza. O objetivo seria anotar a placa do veículo.
Tiros
Além do Astra de Pereira, o Kadett de Mendonça Jr. também seguiu o veículo. O Monza foi parado pouco depois. Farrampa Guilherme, então, teria descido do carro e começado a atirar. Uma das balas atingiu a menina. Pereira foi baleado no peito e sobreviveu.
Depois de disparar os tiros, os ocupantes do Monza fugiram. Farrampa Guilherme se entregou à polícia 12 dias depois. A defesa do acusado alega que ele tentou acertar o advogado, que teria corrido para o carro para pegar uma arma.
A polícia descartou a possibilidade de Pereira estar armado. Segundo o inquérito policial, foram ouvidas mais de dez testemunhas e nenhuma disse ter visto outra arma.
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O julgamento de Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 24, acusado de matar a menina Tainá Alves Mendonça, 5, durante briga de trânsito, em 11 de agosto de 2002, em São Paulo, entrou nesta sexta-feira do segundo dia. O julgamento foi reiniciado por volta das 10h no 5º Tribunal do Júri, na Barra Funda (zona oeste). A previsão é de que a sentença seja conhecida à noite.
O acusado disse não saber que disparara contra Tainá. Para a Promotoria, Guilherme assumiu o risco de matar a menina ao disparar na direção do carro em que ela estava. Já a defesa afirma que ele não poderia assumir o risco, já que não tinha conhecimento que ela estava no veículo.
Tainá foi morta com um tiro na cabeça, na região de Alto de Pinheiros (zona oeste). Ela e o irmão, na época com 3 anos, haviam saído para passear com o tio e o cachorro da família quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, que conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da menina, e alguns amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Com a batida, os amigos resolveram seguir o Monza. O objetivo seria anotar a placa do veículo.
Tiros
Além do Astra de Pereira, o Kadett de Mendonça Jr. também seguiu o veículo. O Monza foi parado pouco depois. Farrampa Guilherme, então, teria descido do carro e começado a atirar. Uma das balas atingiu a menina. Pereira foi baleado no peito e sobreviveu.
Depois de disparar os tiros, os ocupantes do Monza fugiram. Farrampa Guilherme se entregou à polícia 12 dias depois. A defesa do acusado alega que ele tentou acertar o advogado, que teria corrido para o carro para pegar uma arma.
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