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19/08/2004
-
11h16
da Folha Online
As regiões periféricas da cidade de São Paulo são as que apresentam um maior crescimento populacional e reúnem o maior número de jovens e negros. Os dados são de pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Seade. Constata-se que a cidade apresenta muitas diferenças socioeconômicas.
A população estimada para o município, em 2004, é de 10,7 milhões de habitantes. Desse total, 47,6% são homens e 52,4%, mulheres.
O ritmo de crescimento populacional vem diminuindo desde os anos 80, e no período 1991-2004, a população cresceu 0,8% ao ano --taxa inferior às da região metropolitana (1,6%) e do Estado de São Paulo (1,7%).
O crescimento nas áreas das subprefeituras é desigual: as mais centrais apresentam taxas negativas, ou seja, perdas de população. Isso acontece em Pinheiros e na região da Subprefeitura da Sé.
Enquanto isso, as regiões periféricas registram crescimento elevado, superando 4%, como Cidade Tiradentes, Perus e Parelheiros.
Nas regiões das subprefeituras com maior crescimento populacional estão a população mais jovem. Cerca de 30% das pessoas têm menos de 15 anos, enquanto nas áreas de crescimento nulo ou negativo, a porcentagem é inferior a 24%, compensada pela maior presença de pessoas com mais de 60 anos (15%).
Segundo a pesquisa, a população de 15 a 59 anos é a maioria em todas as regiões, correspondendo a 65,6% dos habitantes da cidade. As crianças e jovens com menos de 15 anos representam 24,4%, e a população idosa, 10%.
As regiões periféricas também têm uma elevada proporção de negros/pardos, superando os 40%. A média em todo o município é de 30%. Nas áreas centrais, concentram-se as pessoas de cor branca e em algumas regiões, como Vila Mariana, Sé e Jabaquara, destaca-se a presença da população amarela. Os brancos em São Paulo correspondem a 67% da população.
Densidade demográfica
A densidade demográfica passou de 6.368,9 habitantes por km² em 1991 para 7.077,4 em 2004. Os distritos da cidade possuem grande diferença, que vão desde 17.471,5 habitantes por km2 no Itaim Paulista (zona leste) a 369,4 em Parelheiros (zona sul). Parelheiros, no entanto, é a região com maior território, são 353,5 km². O maior número de regiões tem, em média, 35 km².
As regiões com maior densidade estão na zona leste. São elas: Itaim Paulista (17.471,5), São Miguel (16.250,2), Vila Prudente/Sapopemba (15.599,5), Guaianazes (15.446,6) e Cidade Tiradentes (15.307,1). Em seguida aparecem Jabaquara (15.182,6), Campo Limpo (14.682,6) e Ermelino Matarazzo (13.647,2).
As regiões com menor densidade demográfica são Parelheiros (369,4), Perus (2.302,7), Tremembé/Jaçanã (4.173,6), Socorro (4.617,3) e Santo Amaro (5.674,5).
De 1991 a 2004, as regiões de Cidade Tiradentes, Guaianazes (zona leste), Perus (norte) e Parelheiros (sul) tiveram os maiores aumentos de densidade demográfica. Já Pinheiros (oeste) e Sé (centro) foram as que mais decresceram.
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As regiões periféricas da cidade de São Paulo são as que apresentam um maior crescimento populacional e reúnem o maior número de jovens e negros. Os dados são de pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Seade. Constata-se que a cidade apresenta muitas diferenças socioeconômicas.
A população estimada para o município, em 2004, é de 10,7 milhões de habitantes. Desse total, 47,6% são homens e 52,4%, mulheres.
O ritmo de crescimento populacional vem diminuindo desde os anos 80, e no período 1991-2004, a população cresceu 0,8% ao ano --taxa inferior às da região metropolitana (1,6%) e do Estado de São Paulo (1,7%).
O crescimento nas áreas das subprefeituras é desigual: as mais centrais apresentam taxas negativas, ou seja, perdas de população. Isso acontece em Pinheiros e na região da Subprefeitura da Sé.
Enquanto isso, as regiões periféricas registram crescimento elevado, superando 4%, como Cidade Tiradentes, Perus e Parelheiros.
Nas regiões das subprefeituras com maior crescimento populacional estão a população mais jovem. Cerca de 30% das pessoas têm menos de 15 anos, enquanto nas áreas de crescimento nulo ou negativo, a porcentagem é inferior a 24%, compensada pela maior presença de pessoas com mais de 60 anos (15%).
Segundo a pesquisa, a população de 15 a 59 anos é a maioria em todas as regiões, correspondendo a 65,6% dos habitantes da cidade. As crianças e jovens com menos de 15 anos representam 24,4%, e a população idosa, 10%.
As regiões periféricas também têm uma elevada proporção de negros/pardos, superando os 40%. A média em todo o município é de 30%. Nas áreas centrais, concentram-se as pessoas de cor branca e em algumas regiões, como Vila Mariana, Sé e Jabaquara, destaca-se a presença da população amarela. Os brancos em São Paulo correspondem a 67% da população.
Densidade demográfica
A densidade demográfica passou de 6.368,9 habitantes por km² em 1991 para 7.077,4 em 2004. Os distritos da cidade possuem grande diferença, que vão desde 17.471,5 habitantes por km2 no Itaim Paulista (zona leste) a 369,4 em Parelheiros (zona sul). Parelheiros, no entanto, é a região com maior território, são 353,5 km². O maior número de regiões tem, em média, 35 km².
As regiões com maior densidade estão na zona leste. São elas: Itaim Paulista (17.471,5), São Miguel (16.250,2), Vila Prudente/Sapopemba (15.599,5), Guaianazes (15.446,6) e Cidade Tiradentes (15.307,1). Em seguida aparecem Jabaquara (15.182,6), Campo Limpo (14.682,6) e Ermelino Matarazzo (13.647,2).
As regiões com menor densidade demográfica são Parelheiros (369,4), Perus (2.302,7), Tremembé/Jaçanã (4.173,6), Socorro (4.617,3) e Santo Amaro (5.674,5).
De 1991 a 2004, as regiões de Cidade Tiradentes, Guaianazes (zona leste), Perus (norte) e Parelheiros (sul) tiveram os maiores aumentos de densidade demográfica. Já Pinheiros (oeste) e Sé (centro) foram as que mais decresceram.
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