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19/08/2004
-
12h37
da Folha Online
A análise dos dados sobre as ocorrências policiais registradas no município de São Paulo, entre 2000 e 2002, revela que, quando agregados por distrito policial e visualizados segundo as subprefeituras da cidade, o movimento da criminalidade é heterogêneo e segue padrões específicos, conforme a modalidade do registro.
É o que aponta uma pesquisa do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) divulgada nesta quinta-feira (19).
A distribuição dos homicídios na capital mostra-se muito mais intensa na zona sul, enquanto a dos furtos e de roubos são mais concentradas nas regiões centrais. Uma distribuição mais homogênea ocorre com os registros de lesões corporais.
Centro
O caso que merece destaque, no entanto, é a região do centro da cidade, que possui altas taxas de incidência de crimes, inclusive homicídios.
A razão para este fenômeno talvez possa ser explicada, em parte, pelo fato de que o centro configura-se como uma região com poucos residentes, mas com grande número de população circulante, provocando situações e conflitos que não ficam circunscritos apenas aos moradores.
Outra explicação possível refere-se ao fato de que os registros policiais são computados por área de ocorrência e não por de residência de vítimas e autores, gerando diferenças proporcionais no cálculo das taxas de criminalidade.
Levantamento
No levantamento feito pelo Seade, com base nos dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, nota-se que o número de veículos roubados na capital diminuiu 27,8% no período. Em 2000, foram registradas 60.554 ocorrências dessa natureza, contra 43.713, em 2002.
A região do 70º Distrito Policial (Vila Ema) foi a que registrou o maior número de ocorrências, seguido pelo 35º Distrito (Jabaquara).
Como os roubos de veículos são, em geral, crimes com altas taxas de notificação e registro de ocorrência, é possível inferir que o movimento observado pelas estatísticas policiais esteja traduzindo com maior precisão uma tendência positiva.
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Pesquisa revela concentração de homicídios na zona sul de SP
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A análise dos dados sobre as ocorrências policiais registradas no município de São Paulo, entre 2000 e 2002, revela que, quando agregados por distrito policial e visualizados segundo as subprefeituras da cidade, o movimento da criminalidade é heterogêneo e segue padrões específicos, conforme a modalidade do registro.
É o que aponta uma pesquisa do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) divulgada nesta quinta-feira (19).
A distribuição dos homicídios na capital mostra-se muito mais intensa na zona sul, enquanto a dos furtos e de roubos são mais concentradas nas regiões centrais. Uma distribuição mais homogênea ocorre com os registros de lesões corporais.
Centro
O caso que merece destaque, no entanto, é a região do centro da cidade, que possui altas taxas de incidência de crimes, inclusive homicídios.
A razão para este fenômeno talvez possa ser explicada, em parte, pelo fato de que o centro configura-se como uma região com poucos residentes, mas com grande número de população circulante, provocando situações e conflitos que não ficam circunscritos apenas aos moradores.
Outra explicação possível refere-se ao fato de que os registros policiais são computados por área de ocorrência e não por de residência de vítimas e autores, gerando diferenças proporcionais no cálculo das taxas de criminalidade.
Levantamento
No levantamento feito pelo Seade, com base nos dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, nota-se que o número de veículos roubados na capital diminuiu 27,8% no período. Em 2000, foram registradas 60.554 ocorrências dessa natureza, contra 43.713, em 2002.
A região do 70º Distrito Policial (Vila Ema) foi a que registrou o maior número de ocorrências, seguido pelo 35º Distrito (Jabaquara).
Como os roubos de veículos são, em geral, crimes com altas taxas de notificação e registro de ocorrência, é possível inferir que o movimento observado pelas estatísticas policiais esteja traduzindo com maior precisão uma tendência positiva.
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