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05/09/2004 - 08h57

Tolerância terá museu na USP

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da Folha de S.Paulo

Os mais de 10 mil documentos sobre a Inquisição que Anita Novinsky tirou cópia ou microfilmou nos arquivos portugueses serão doados para o Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP. A historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro doará sua coleção de documentos anti-semitas.

O laboratório é o braço acadêmico de um projeto maior. Novinsky quer levar uma versão nada acadêmica da questão do preconceito para o Museu da Tolerância, voltado principalmente para estudantes. O seu sonho é criar um museu interativo, aos moldes do Museu da Tolerância de Los Angeles. Lá, o Holocausto e a história do preconceito são contados por computadores.

O laboratório, que deve ganhar um espaço na USP em janeiro, articulou uma série de simpósios sobre a presença judaica em São Paulo e vai
editar 20 livros sobre intolerância até o final do ano.

Uma série de livros paradidáticos, coordenada por Tucci Carneiro, visa valorizar as diferenças étnicas dos imigrantes. Ela também elabora um "Dicionário de Obras Racistas" a partir de pesquisas em bibliotecas.

Outra série de livros, coordenada por Novinsky, reproduzirá processos --os primeiros serão sobre a Inquisição no Brasil.

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