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23/09/2004 - 22h46

Polícia analisa hipóteses para assassinato de Escadinha

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da Folha Online

A polícia trabalha com duas hipóteses para o assassinato do traficante José Carlos dos Reis Encina, 48, o Escadinha. Ele foi morto a tiros, na manhã desta quinta-feira, na avenida Brasil, uma das principais vias de acesso ao Rio. Escadinha cumpria a pena em regime semi-aberto.

Uma das possibilidades é que Escadinha tenha sido morto por criminosos ligados ao tráfico de drogas. A outra hipótese estaria relacionada a desavenças com a direção da cooperativa de táxis da qual era sócio.

Segundo a polícia, radiotransmissores da cooperativa foram apreendidos com integrantes da facção criminosa CV (Comando Vermelho). Escadinha foi um dos fundadores do CV, mas chefiou o tráfico de drogas do morro do Juramento, dominado pela ADA (Amigo dos Amigos), facção rival.

Reprodução
José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha
A Polícia Civil afirma que Escadinha estava sendo investigado havia alguns meses. Ele ficou famoso em 1985, quando escapou de helicóptero do presídio de Ilha Grande.

Escadinha foi preso pela primeira vez em 1974 por porte ilegal de arma, mas pagou multa e foi liberado. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, ele ingressou no sistema prisional em janeiro de 1983, quase um mês depois de ser novamente preso. No total, havia sido condenado a 51 anos de prisão por tráfico, roubo e formação de quadrilha.

Crime

Escadinha estava em seu carro, um Vectra prata, quando foi atingido por tiros de fuzil no rosto. Os tiros foram disparados por ocupantes de uma moto.

Além de Escadinha, Luciano da Silva Wanderley, 30, estava no Vectra. Atingido no peito e no braço, ele não resistiu aos ferimentos e também morreu.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, Wanderley cumpria pena em regime semi-aberto --que permite que condenados a até oito anos trabalhem durante o dia e durmam na cadeia-- na mesma unidade de Escadinha --o Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, em Bangu.

O crime foi registrado na 33ª DP (Realengo).

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