Cristina Veiga
Especial para o GD
Bem que o governo podia tomar alguma
providência agora que se descobriu que a briga de galo
– proibida por lei – rola solta pelo país
afora. Aliás, o fato veio à tona justamente
por causa de alguém ligado ao governo do PT: o publicitário
Duda Mendonça. Não é que ele tenha denunciado
quem coloca os animas em uma arena para que, atiçados,
briguem até a morte de um deles. Ele era produtor da
história.
Marqueteiro do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e da prefeita de São Paulo e candidata
à reeleição, Marta Suplicy, Duda Mendonça
foi preso pela polícia do Rio ao ser flagrado em uma
briga de galos. Pior: ele admitiu para os policiais ser sócio
da rinha (lugar onde se realizam as brigas de galo). Com esporas
nos pés, as aves lutam uma com a outra enquanto os
humanos assistem depois de terem apostado dinheiro na vitória
de uma delas.
Duda Mendonça sequer tentou
dar uma resposta menos constrangedora ao ser pego com a boca
na botija. Disse, simplesmente, ser este o seu hobby. Agora
terá que explicar na justiça porque cometia
atividade irregular. Agora, bem que a Sociedade Protetora
dos Animais podia interferir no caso já que esta é
uma atividade que realmente mal trata os bichinhos. E não
ficar aí defendendo cachorrinho de madame de que toma
água mineral em shopping center de São Paulo.
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- PF
prende Duda Mendonça em "briga de galo" no
Rio
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