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PL usa "teoria da ola" para arrebanhar cobaias

Cristina Veiga
Equipe GD

Lair Ribeiro que se cuide. O PL está usando técnicas de auto-ajuda para tentar ganhar as eleições. Não é brincadeira, não. Os caras estão fazendo altas reuniões para tentar levantar o moral da turma e arrebanhar um bom bocado de votos. Nada de perdedores. "Errar faz parte do jogo! As pessoas não fracassam, elas apenas desistem!", esguelava o deputado Luiz Antônio Medeiros para uma platéia de umas 300 pessoas. Para arrematar, o parlamentar puxou uma "ola" com todos gritando: "Vamos ter sucesso! Vamos ser diferentes! Fé em Deus e pé na tábua!"

Gente, é verdade. A técnica, que como bem denominou uma jornalista mistura "o sistema de vendas Tupperware com neurolinguística", tem até nome: "teoria da ola" - aquela que levanta milhares de torcedores em estádios de futebol. O fato em si já é hilário, mas as pessoas do PL ainda arrumam justificativa para fazer essas tais reuniões. "Da mesma maneira que cinco ou seis pessoas organizam olas de milhares, vocês precisam de algumas pessoas que vão arrebanhar centenas de votos para vocês", explicou o secretário-geral do PL paulista, Tarcísio Tadeu Pereira.

E tem mais: ele ainda teve a coragem de envolver os japoneses na história. Disse que se inspirou nos kamikases, aqueles pilotos suicidas japoneses. Sabe o que é pior de tudo isso? É que as pessoas acreditam nessas coisas. Imagina que teve uma coitada que desistiu de sua candidatura à Câmara Municipal - que até poderia dar certo - para concorrer a uma vaga de deputada federal. Ai meus Deus, será que ninguém alerta essas pessoas? O PL só estava com medo da chamada cláusula de barreira, que obrigaria os partidos a conseguir 5% dos votos válidos para a Câmara Federal.

Leia mais
- PL usa técnica de auto-ajuda para enfrentar eleição

 

 
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