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Candidatos tucanos não estão na Internet

Cristina Veiga
Equipe GD

Esses tucanos não tomam jeito. Imagina que justamente os candidatos do PSDB ao Palácio do Planalto não têm endereço eletrônico. Quem acessar a rede e digitar "www.serra.com.br" ou "www.tasso.com.br" não chegará a lugar algum. Estes seriam os endereços eletrônicos mais prováveis dos dois pré-candidatos tucanos ao lugar do presidente - também tucano - Fernando Henrique Cardoso: o do ministro da Saúde, José Serra e o do governador do Ceará, Tasso Jereissati.

Sem endereços virtuais, os tucanos terão de correr para obter o registro na web. Do contrário, não alcançarão os 15 milhões de eleitores internautas. Para isto, terão que negociar com quem tem esses endereços, chamados "domínios", na Internet.

Alguns espertinhos já registraram os endereços junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). São os chamados grileiros virtuais: gente que registra domínio para vendê-lo no futuro. Um comerciante é quem tem os endereços ligados a Serra e a Tasso.

Enquanto os tucanos se bicam para ter o direito de se candidatar ao Palácio do Planalto, no ano que vem, seus adversários nadam de braçada pela Internet. Embora não tenham o endereço de web mais óbvio, tanto o candidato do PPS, Ciro Gomes, quanto o do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, já estão na rede. Até mesmo a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, já tem o registro de seu domínio virtual. Aliás, um não; pelo menos dois. Embora o site ainda não esteja na rede, os endereços já estão registrados para o PFL.

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Eleição eletrônica S.A

Assim como na vida real, os palanques virtuais dos candidatos de oposição à Presidência da República já estão montados. Ciro Gomes (PPS) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vêm usando a Internet com um olho na tela e outro nos 15 milhões de eleitores que navegam pela rede.

Os governistas, contudo, acabaram se enrolando na web. Os tucanos José Serra, Tasso Jereissati e Paulo Renato estão distantes da política virtual. Tanto que sequer têm a propriedade dos próprios nomes. Acessar a rede e digitar ''www.serra.com.br'' ou ''www.tasso.com.br'' não leva a lugar algum. Perderam o domínio, o endereço na internet.

A corrida pela sucessão digital - a real, o presidente Fernando Henrique só quer deslanchar em março e os parlamentares tucanos preferem antecipar para janeiro - começa domingo para o tucanato. Com hora marcada.

No dia 2, às 20h, os ''nomes'' Serra e Tasso estarão disponíveis na rede virtual. Se quiser atingir o eleitor internauta no ano que vem, o ministro da Saúde e o governador do Ceará precisam chegar rápido à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e registrar domínios - ''serra.com.br'', ''serra2002.com.br'' e ''joseserra.com.br''. O mesmo vale para o governador Tasso Jereissati - ''tasso.com.br'' e ''tasso2002.com.br''.

Negócio - Tais endereços serão liberados na mesma data porque pertenciam a outras pessoas. Estavam registrados há algum tempo e acabaram desligados por inatividade ou falta de pagamento da anuidade à Fapesp. O jovem Thiago Serra, por exemplo, era o dono do ''serra.com.br''. Morador de Campinas, pretendia usar o endereço no futuro para montar um site pessoal. Ao Jornal do Brasil, contudo, revelou-se um negociante. ''Será que o ministro está interessado em comprar?''.

A ''curiosidade'' pode transformar Thiago no que os integrantes do Comitê Gestor de Internet do Brasil (CGI) chamam de grileiros virtuais. Gente que registra domínio para vendê-lo no futuro, como o comerciante Marco Aurélio Assis Vasconcelos. Ele tem seis, entre eles endereços ligados a José Serra, Tasso Jereissati, Anthony Garotinho e até Enéas. O comerciante, nem disfarça. Quer ganhar dinheiro com a esperteza digital. ''Vou colocar à venda na época certa'', diz. E cobrar alto: R$ 1 milhão cada. Quem chegar primeiro leva, avisa Vasconcelos. Até potenciais adversários interessados em atrapalhar a vida do concorrente. ''Não faço política, faço comércio.''

Para não cair na cilada dos Vasconcelos, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), tomou precauções. Registrou três domínios, informa o gerente de informática do PFL, David Baker. Pelo menos até o 2 de dezembro, Roseana, Ciro e Lula estão garantidos. Ela estréia na rede no ano que vem, Ciro já está lá. Pode ser acessado em www.ciro23.com.br. Lula usa a página oficial do PT. Se quiser uma mais pessoal, também terá de correr. O domínio ''lula2002.com.br''está liberado.


(Jornal do Brasil)

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Memorizar ou ''colar''

O brasileiro terá de dar 25 toques na urna eletrônica e memorizar 19 algarismos para escolher candidatos a deputado federal, deputado estadual, senador (dois), governador e presidente da República - nesta ordem - nas eleições do ano que vem. Está definido que os dois cargos do Executivo serão os últimos na cédula eletrônica, a pedido dos partidos.

Votar para deputado federal exigirá do brasileiro digitar quatro números; para deputado estadual, outros cinco; os dois senadores por Estado precisam de três toques cada; governador e presidente, apenas dois cada - são 19 no total. A solução para não ter de decorar tantos números é levar ''cola'', uma lista com a identificação dos favoritos. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Nelson Jobim, acha que digitar tantos números não levará mais de um minuto e 15 segundos, em média. É esperar até 6 de outubro.

O TSE prepara a primeira experiência de impressão de votos. O Distrito Federal e Sergipe deverão ser escolhidos para o ensaio, porque são unidades eleitorais relativamente pequenas. A impressão é exigência dos partidos políticos. A possibilidade de fraude foi levantada pelo ex-governador Leonel Brizola, em 1998. O Senado aprovou e mandou à Câmara dos Deputados projeto que torna obrigatória a impressão do número de votos em cada urna, o que deverá valer a partir das eleições de 2004.

(Jornal do Brasil)

 

 
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