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07/11/2008


Emprego fica mais difícil para pessoas com baixa escolaridade

 
 

Vagas para quem é analfabeto ou só estudou até a 4ª série do ensino fundamental diminuíram no último ano


BRASÍLIA - A oferta de empregos no Brasil para pessoas com baixa escolaridade é cada vez menor, de acordo com os dados de 2007 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Ministério do Trabalho. As informações mostram que as vagas crescem no mercado de trabalho do País para quem tem ensino médio ou superior completo.

No ano passado, o emprego, que cresceu 7% em geral no País, caiu para quem é analfabeto ou tem apenas até a 4ª série do ensino fundamental. Entre os analfabetos, o número de empregos, que já é baixo, caiu 1,13%. Entre os brasileiros que têm a 4ª série primária, caiu quase 2%, registrando-se 42,8 mil vagas a menos.

Pessoas que não completaram os oito anos do ensino fundamental também têm mais dificuldades: apesar de ter havido crescimento, ele foi de apenas 1,23%. "As empresas vêm exigindo cada vez mais uma escolaridade mais alta", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Na faixa de cima da escolaridade, os que têm ensino médio ganharam 11,6% mais vagas - a maior faixa de crescimento, mais de 60% acima da média nacional. Para empregos que exigem curso superior houve a segunda maior alta - 10,75%. Já o curso superior incompleto ajuda menos do que o ensino médio. A explicação pode estar no fato de a pessoa ser mais qualificada para uma vaga de escolaridade mais baixa, mas ainda não o suficiente para uma que exige ensino superior.

No total, foram criados no País, em 2007, 2,452 milhões de novos postos de trabalho formais. Desses, 378 mil foram empregos públicos, e o restante, contratos celetistas. O setor que apresentou maior crescimento foi o da construção civil, com 16,11% de expansão.

Mas houve crescimento em todos os outros setores, e o de serviços ainda concentra a maior parte dos empregos. Em números absolutos, a área de serviços criou mais 706 mil vagas no ano passado.

O maior crescimento de emprego formal foi na Região Norte, com 9,1% de aumento, na comparação com 2006. Apesar disso, o Sudeste ainda é a região que concentra maior número de vagas. Em 2007, o Nordeste, pela primeira vez, ultrapassou a Região Sul em números absolutos de postos de trabalho criados e também no crescimento proporcional. Enquanto os postos de trabalho cresceram no Nordeste 6,17%, o aumento no Sul foi de 5,38%.

Lisandra Paraguassú
O Estado de S. Paulo

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