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07/03/2008

DJ ecológico

 

Soul Slinger
Fixo em ecologia: o discurso do DJ e produtor se baseia nos problemas ambientais. Diversos estilos: vai do eletro ao latino sem problemas


Médico veterinário formado pela USP, Carlos Singer resolveu abandonar a área para mergulhar nas picapes, fazendo o tipo ‘all style’ - “Como meu amigo Moby”, diz. “Somos de uma categoria que absorveu toda a cultura musical e pode tocar o que quiser, dependendo do momento e do lugar”, explica.

Com 50 anos, sendo 25 de carreira, este brasileiro radicado em Nova York adotou o pseudônimo Soul Slinger, mas não deixou de lado suas experiências em fazendas e matos do País. Sempre com uma postura ecologicamente responsável, trouxe a discussão em uma época que tais preocupações ainda eram vistas como ‘coisas de ecochatos’. Mas o mundo deu voltas e o assunto ‘eco’ ganhou ares hiperbólicos e hoje está em voga, na música ou nos discursos corporativos.

A partir da amizade com Afrika Bambaata tornou-se integrante da Zulu Nation. Foi quando começou a ter idéias de um projeto que só se consolidou em 2001: o Ecosystem - festival eletrônico promovido à beira do Rio Tucumã, na Amazônia. Em julho, ele volta a fazer o evento, desta vez em Nova York. Antes, porém, faz esquenta com o projeto Ecobase, no Rose Bom Bom, que estréia hoje (7). “É uma festa meio de vanguarda em que queremos chamar várias turmas: do hip hop à eletrônica”. Além de promover a Ecosystem, Slinger abrirá a festa para associações como o Greenpeace realizarem ações na casa, no ‘Ecolounge’. Sua intenção é “globalizar a consciência”.

Soul Slinger também discoteca em São Paulo nas recentes noites de segunda-feira no requintado Di Café Lounge. A reportagem esteve na casa na última segunda-feira e constatou que, de fato, o DJ é bem ‘all style’. Tocou jazz, house e sonoridades latinas. E agradou bem o público presente com sua mistura.

Atualmente Soul Slinger está trabalhando com Drumagick e manda seu recado aos colegas de profissão mais ortodoxos: “DJ não pode deixar de prestar atenção para quem ele está tocando. DJ não é jukebox, é mais do que isso”.

Onde: Di Café Lounge. R. Girassol, 273, Vila Madalena, 3815-3201.
Quando: 2ª, 22h.
Quanto: R$ 15/R$ 30.

Onde: Rose Bom Bom. R. Luis Murat, 370, Vila Madalena, 3813-3365.
Quando: 6ª, 22h.
Quanto: R$ 10/ R$ 20. (mulher vip, até 23h59).

Pedro Henrique França
O Estado de S.Paulo

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