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11/01/2007
Serra reduz o Escola da Família

 

Programa de sucesso, que baixou índices de violência e depredação, terá só metade da verba neste governo


O Programa Escola da Família, que abre as escolas públicas nos fins de semana para a comunidade, com o trabalho de universitários bolsistas, foi reduzido pela metade, de acordo com anúncio feito ontem à rede pela secretária Estadual da Educação, Maria Lúcia Vasconcelos. O corte, justificado por um levantamento que mostrou que a freqüência era muito baixa em algumas unidades e que, em outras, já havia na região ofertas gratuitas de lazer, foi uma das primeiras medidas anunciadas pelo governo José Serra (PSDB) na área da Educação.

“O projeto estava superdimensionado e em algumas regiões a população não havia se apropriado do espaço”, afirmou a secretária. “Levamos em conta a freqüência, a vulnerabilidade social e a localização geográfica para determinar a redução. Não se trata de invalidar o projeto, que tem sua importância e trouxe bons resultados em alguns locais, mas racionalizar recursos públicos”, complementou.

Ela se refere a pesquisas divulgadas pela própria secretaria e pelo Instituto Ayrton Senna, um dos parceiros do projeto, que mostraram redução de 26% nas chamadas ocorrências disciplinares - como xingar o professor ou provocar brigas com colegas -, e queda de 20% no número de delitos como roubo, pichação, incêndio criminoso ou explosão de bombas.

Devido ao sucesso, o programa, implementado em agosto de 2003, foi divulgado como uma iniciativa de sucesso durante toda a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB).


Metade da Verba
Com o corte, o orçamento para o programa previsto para este ano, de R$ 216 milhões, cairá 50%. A verba que foi economizada será aplicada em outra ação da secretaria (leia texto ao lado).

Das 5.216 escolas que existem na rede em todo o Estado,o projeto continuará em 2.334. Na capital, a redução foi de 1.035 escolas para 401 - a região centro-oeste, onde se concentram bairros de classe média e alta, foi a que sofreu a maior redução.

“Em alguns bairros, a maior parte dos alunos é de filhos de pessoas que trabalham na região e deixam a criança na escola durante o dia. No fim de semana, ela fica em seu bairro e a escola, vazia”, diz Luiz Candido Rodrigues Maia, coordenador de ensino e um dos responsáveis pela implementação do Escola da Família desde o início, em agosto de 2003.

No entanto, de acordo com a secretaria, os 27,5 mil estudantes bolsistas continuarão no projeto e serão remanejados para outras escolas. Isso porque eles dependem da verba do Escola da Família para continuar seus estudos.

O programa paga 50% da mensalidade, num limite máximo de R$ 267 por mês, e o restante é financiado pela própria faculdade. Em troca, o aluno contemplado com a bolsa deve trabalhar 16 horas durante os fins de semana em escolas do ensino médio e fundamental.

Simone Iwasso
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

   

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