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30/06/2006
Prefeitura quer museu suspenso no Ibirapuera

 

O parque Ibirapuera, o mais freqüentado de São Paulo, deve ganhar um museu suspenso no segundo semestre deste ano. O novo local abrigará 30 obras doadas pelo artista polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg, cujo trabalho denuncia a destruição ambiental.

Ele usa em suas esculturas restos de natureza, como árvores queimadas e troncos. O Pavilhão Krajcberg (pronuncia-se crájberg) aproveitará a estrutura de uma serraria desativada. No local, será erguido um mezanino de 625 m2 que terá paredes de vidro com uma película especial para impedir o choque dos pássaros.

"Optamos por uma estrutura transparente que não conflite com a imagem do parque", diz o arquiteto José Rollemberg de Mello Filho, autor do projeto, da Secretaria Municipal da Cultura. A obra está orçada em R$ 2,5 milhões. No local, serão feitas ainda duas salas para projeção de vídeos, exposição de quadros e fotografias.

O acesso ao pavilhão deve ocupar só 120 m2 do térreo da serraria. A maior parte da área ficará livre para os freqüentadores do parque, como os que praticam tai chi chuan no local.

No mezanino, haverá recursos cenotécnicos que simularão o som do crepitar do fogo e o cheiro de fumaça -que remetem à destruição das florestas. Para o artista, é uma forma de conscientizar as pessoas da necessidade da preservação.

Obras
A previsão é que as obras comecem em agosto e durem quatro meses, mas falta aprovação dos órgãos do patrimônio -o parque é tombado. O Conpresp (conselho municipal) é favorável ao pavilhão, mas falta oficializar a decisão, segundo a Secretaria da Cultura, ao qual o conselho é ligado.

O Condephaat (conselho estadual do patrimônio) ainda fará a análise. Rollemberg diz acreditar que não haverá restrições. "A intervenção será feita em uma construção existente."

Alguns membros do conselho gestor do parque são contra a idéia. "A área da serraria é para ser contemplativa. Um museu gerará maior fluxo de pessoas. Ainda há o problema de os vidros serem assassinos de pássaros", diz o secretário do conselho Otávio Villares de Freitas. Ele estuda entrar com uma ação contra a iniciativa.

Patrizia Coelho, que representa o Movimento Defenda São Paulo, também é contra. "O plano diretor do parque determina uma área de cultura e outra de lazer. A da serraria não deve abrigar eventos fixos."

Para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, se for resolvido o problema da colisão de pássaros contra o vidro, o projeto pode ser posto em prática.

Luísa Brito
As informações são da Folha Online.

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