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REFLEXÃO


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pensata
03/05/2005
A vaia contra Severino foi injusta?

Não se tem notícia de que alguém tenha levado uma vaia tão monumental ao discursar no Dia do Trabalho, o momento histórico coube a Severino Cavalcanti (PP-PE). Como entender essa vaia?

A vaia não foi essencialmente contra Severino, mas ao que ele simboliza. E o que ele simboliza é o desperdício de recursos públicos numa nação cada vez mais conscientes sobre o peso e a ineficiência do poder público.

O problema de Severino é, digamos, a franqueza; ele fala o que muitos políticos pensam, pregam a quatro paredes ou fazem às escondidas. Basta ver alguns dos "besteiróis" de sua sabatina na Folha. Não é o único a defender mordomias, troca de favores, ajuda a parentes.

Talvez ele tenha aprendido, afogado entre as vaias, que o Brasil das ruas não é o mesmo do Brasil dos gabinetes oficiais. A vaia torna-se cívica ao alertar os governantes sobre os avanços da democracia brasileira.

Coluna originalmente publicada na Folha Online, na editoria Pensata.

   
 
 
 

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