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REFLEXÃO


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17 /11/2003

Até quando vamos ficar parados?

Todos os números mostram que estamos vivendo no meio de uma bomba jovem no Brasil, que só tende a piorar. Cada vez mais jovens, especialmente nos grandes centros, engrossam a marginalidade, o que explica, em larga medida, a violência.

O episódio do assassinato do casal de namorados em São Paulo mostrou dramaticamente a periculosidade dessa bomba, o que está motivando essa campanha pela redução da maioridade penal. É necessário, porém, ir mais fundo.

Há tempos, muitos estudiosos, baseados nas estatísticas sombrias, têm alertado para o óbvio: o país precisa urgentemente de uma política para a juventude, unificando programas federais, estaduais e municipais, associados a entidades não-governamentais, devidamente focados nas regiões mais vulneráveis.

O que de deve perguntar é o seguinte: quantas mais mortes serão necessárias para que não fiquemos mais parados e se crie uma política consistente para a juventude?

   
 
 
 

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