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REFLEXÃO


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pensata
22/03/2005
Seqüestro: até onde vai nossa paciência?

Depois do seqüestro de 40 dias de uma criança de dois anos de idade, só existe, de fato, uma questão: chegamos, afinal, no fundo do poço? Ou será que esse poço não tem fundo?

A sensação é que, dia após dia, conhecemos novos limites da delinqüência, extirpando algo que até pouco tempo havia mesmo entre os mais terríveis: um mínimo de, digamos, "ética".

Casos como esses que compõem o cenário de nossa debilidade social tornam-se ainda mais graves diante da falta de um programa sólido contra a violência. Somos reféns dos bandidos e também das estruturas de poder, que não conseguem estabelecer planos sólidos, integrando as mais diversas esferas de poder, do presidente, governador, prefeito até o líder comunitário, para punir e prevenir a delinqüência. É uma rede que se constrói no dia a dia e exige um sentido de emergência.

Nesse ritmo, já estarão, em breve, seqüestrando bebês na maternidade.

Coluna originalmente publicada na Folha Online , na editoria Pensata.
   
 
 
 

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