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02/12/2003
Cidade Escola Aprendiz é destaque do V Prêmio Itaú-Unicef

Marina Rosenfeld
Vanessa Sayuri Nakasato

A Cidade Escola Aprendiz, organização não-governamental fundada pelo jornalista Gilberto Dimenstein, foi premiada na noite de ontem, em São Paulo, como destaque do V Prêmio Itaú-Unicef – Educação & Participação: Muitos Lugares para Aprender.

O evento, que acontece a cada dois anos, tem como objetivo identificar e valorizar projetos desenvolvidos por organizações da sociedade civil que oferecem atividades complementares à escola pública, para crianças e jovens de 7 a 18 anos.

Realizado em parceria pela Fundação Itaú Social, Unicef e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o Prêmio recebeu, este ano, 1.834 projetos de 27 estados brasileiros. Desses, foram selecionados 150 semifinalistas e 30 finalistas.

Os trabalhos foram examinados por uma Comissão Julgadora que escolheu 11 premiados e indicou 10 menções honrosas. Fizeram parte do júri o bibliófilo José Mindlin, o secretário estadual da Educação, Gabriel Chalita e a presidente do Cenpec, Maria Alice Setubal.

Antes da premiação nacional, pela primeira vez, o evento prestou homenagens regionais. Segundo o diretor presidente do Banco Itaú e presidente da Fundação Itaú Social, Roberto Egydio Sebutal, isso possibilitou premiar projetos com identidade e culturas locais das diferentes regiões do país.

“Os heróis que lutam todos os dias para fazer o Brasil menos injusto não podem ficar anônimos. Tem de ser identificados, divulgados, apoiados e premiados. Os projetos merecem a oportunidade de crescer e servir de referência para outras iniciativas”, ressaltou Setubal.

O projeto Grãos de Luz e Griô, da ONG Associação Grãos de Luz, da cidade de Lençóis, na Bahia, foi o grande vencedor da noite, levando para casa a quantia de R$ 100 mil. O segundo lugar ficou para o projeto Poty-Reñoi, do programa Kaiowa/ Guarani, de Caarapó, em Mato Grosso do Sul. E o terceiro, para o projeto Formação de Agentes de Desenvolvimento Local, desenvolvido pelo Serviço de Tecnologia Alternativo (SERTA), de Glória do Goitá, em Pernambuco.

Outra novidade do evento foi o prêmio especial São Paulo, entregue à ONG Associação Barracões Culturais da Cidadania (ABCC) pelo projeto Barracões Culturais da Cidadania.

Para a representante da Unicef no Brasil, Reiko Niimi, as desigualdades de oportunidades educacionais continuam sendo importantes fatores de exclusão. E para combatê-las, não pode-se abrir mão da contribuição de toda a comunidade, educadores, gestores, parceiros locais públicos e privados. “Ficamos orgulhosos pelo progresso que tem sido feito nesse país”, enfatizou.

 
 
 

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