|
O IEA (Instituto de Estudos Avançados)
da USP (Universidade de São Paulo) lançará
hoje uma série de laboratórios e oficinas educativas
e culturais para moradores e turistas da praia de Pipa, em
Tibau do Sul (RN), numa ação inédita
do programa Cidade do Conhecimento.
A iniciativa visa criar uma rede em que os 4.000 habitantes
participem diretamente do desenvolvimento sustentável
da região - que é uma espécie de paraíso
ecológico-, oferecendo atividades não-predatórias
aos visitantes (que evitem a degradação do vilarejo
e desastres ambientais) e ajudando na inclusão social
da população -com a instalação
de um telecentro, por exemplo- e na difusão das experiências
locais.
O projeto tem como um dos principais elementos a criação
de uma moeda, chamada de garatuí (R$ 1 é igual
a G$ 1), que deve ser usada para a participação
nas oficinas (de teatro, informática, saúde,
culinária, navegação e pesca, entre outras)
e no comércio.
A moeda (de papel) foi distribuída a moradores e está
sendo usada por hotéis e restaurantes como instrumento
de troca. Cada cédula foi numerada. A intenção
é, no futuro, identificar aonde ela foi parar -e saber
as atividades que despertaram mais interesse. O modelo é
monitorado no Banco Central e tem a participação
de vários órgãos governamentais. Entre
os parceiros também estão a Universidade Federal
do Rio Grande do Norte e a prefeitura.
A primeira série de oficinas vai até o dia 3.
A Cidade do Conhecimento tem como diretor acadêmico
o economista Gilson Schwartz, colunista da Folha.
As informações são do jornal Folha de
S.Paulo.
|